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Número de mortos após terremoto no Nepal se aproxima de 3.000

27/04/2015 00h16

Katmandu, 27 abr (EFE).- O número de mortos devido ao terremoto de 7,8 graus que no sábado afetou o Nepal já está em torno de 3.000, enquanto a chuva que começou a cair durante a noite e a falta de comunicações dificultam as tarefas no país do Himalaia.

O Centro Nacional de Operação de Emergência situa o último número em 2.791 mortos, uma referência que não faz mais que subir com a passagem das horas, da mesma forma que a de feridos, que se contabilizam aos milhares.

Tudo são más notícias por enquanto no Nepal. Os precários acampamentos nos quais a população foi encontrando refúgio sofreram na noite do domingo a chuva, que se espera que continue durante as próximas horas.

Milhares de pessoas permanecem na rua ou em algum dos 15 acampamentos habilitados pelo governo em Katmandu, apenas rústicas tendas, por temor de que as estruturas de suas casas desmoronem.

A chuva não só dificulta a situação da população, mas praticamente paralisa a chegada de ajuda ao aeroporto de Katmandu.

Fontes oficiais indianas confirmaram que no domingo um avião com ajuda da Força Aérea não pôde decolar como consequência do clima.

Paralelamente, a réplica de 6,7 graus na escala Richter do domingo, uma das mais de 40 que aconteceram desde sábado, acabaram prejudicando de vez grande parte das já danificadas comunicações no país.

Neste momento os serviços de internet e telefonia celular estão fora do ar na nação asiática, só algumas linhas de telefonia fixa estão ativas.

Este é o terremoto de maior intensidade em mais de 80 anos no país do Himalaia e o pior que a região viveu em uma década, desde que em 2005 um tremor causou uma tragédia de grandes proporções na Caxemira, com um balanço de mais de 84 mil mortos.