Corpo encontrado em apartamento da Cidade do México é de fotógrafo
México, 2 ago (EFE).- A Procuradoria do Distrito Federal informou neste domingo que o corpo de homem encontrado em um apartamento da Cidade do México na sexta-feira junto a outras quatro vítimas pertence ao fotojornalista Rubén Espinosa.
"Identificamos Rubén Espinosa, de 31 anos e solteiro, original da Cidade do México e reconhecido plenamente por seus familiares", disse em mensagem à imprensa o titular da Procuradoria Geral de Justiça do Distrito Federal, Rodolfo Ríos.
Embora o corpo já tivesse sido reconhecido pela família ontem, a Procuradoria ainda não tinha confirmado a identidade de Espinosa, que saiu do estado de Veracruz em junho depois de ser ameaçado.
"O retorno à capital do país foi há dois meses e se deveu à busca de novas oportunidades profissional, na atividade que desenvolvia em Veracruz, onde residiu por quase oito anos", explicou.
Sem dar nomes, o ele detalhou que três das mulheres encontradas mortas com o fotojornalista eram mexicanas, enquanto a quarta "presume-se" que seja colombiana.
Na noite da sexta-feira, cinco pessoas foram mortas por disparos de arma de fogo em um apartamento de Narvarte, no centro-sul da Cidade do México.
Segundo Ríos, a mulher de provável origem colombiana dividia a casa com duas das vítimas, que trabalhavam como maquiadora e produtora cultural e eram dos estados de Baja Califórnia e Chiapas, respectivamente. A quarta mulher era do Estado do México e era empregada doméstica na casa.
"Os corpos localizados nos distintos quartos apresentavam marcas na cabeça de tiro dado por arma calibre 9 milímetro e escoriações em algumas partes do corpo, provavelmente originadas pela resistência à ação", ressaltou.
De acordo com o titular do órgão, três dos cinco corpos já foram entregues aos familiares.
Conforme as primeiras informações, foram cometidos os crimes de roubo e homicídio, isso "sem excluir qualquer linha de investigação para esclarecer os fatos". Por este motivo, foram ativados os protocolos de homicídio, feminicídio e crime contra o exercício do jornalismo.
Até o momento, foram ouvidos 15 depoimentos sobre o caso. A Secretaria de Governo do Distrito Federal e a Procuradoria se reuniram hoje com organizações dedicadas à proteção dos jornalistas.
"A Procuradoria esgotará todas as linhas de investigação para deter os responsáveis", disse.
Hoje, em vários pontos do país, incluindo Veracruz e o Distrito Federal, foram organizadas manifestações em repúdio ao assassinato de Espinosa e em favor da liberdade de imprensa.
Diversas organizações civis denunciaram a gravidade deste caso por se tratar do primeiro no qual um repórter é morto após sair de um estado por sofrer ameaças. O México é considerado um dos países mais perigosos do mundo para exercer o jornalismo.
Segundo a Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), entre 2000 e 2014 houve 87 homicídios de jornalistas, um número que a Departamento Especial da Justiça para Crimes Contra a Liberdade de Expressão (Feadle) eleva a 102.
"Identificamos Rubén Espinosa, de 31 anos e solteiro, original da Cidade do México e reconhecido plenamente por seus familiares", disse em mensagem à imprensa o titular da Procuradoria Geral de Justiça do Distrito Federal, Rodolfo Ríos.
Embora o corpo já tivesse sido reconhecido pela família ontem, a Procuradoria ainda não tinha confirmado a identidade de Espinosa, que saiu do estado de Veracruz em junho depois de ser ameaçado.
"O retorno à capital do país foi há dois meses e se deveu à busca de novas oportunidades profissional, na atividade que desenvolvia em Veracruz, onde residiu por quase oito anos", explicou.
Sem dar nomes, o ele detalhou que três das mulheres encontradas mortas com o fotojornalista eram mexicanas, enquanto a quarta "presume-se" que seja colombiana.
Na noite da sexta-feira, cinco pessoas foram mortas por disparos de arma de fogo em um apartamento de Narvarte, no centro-sul da Cidade do México.
Segundo Ríos, a mulher de provável origem colombiana dividia a casa com duas das vítimas, que trabalhavam como maquiadora e produtora cultural e eram dos estados de Baja Califórnia e Chiapas, respectivamente. A quarta mulher era do Estado do México e era empregada doméstica na casa.
"Os corpos localizados nos distintos quartos apresentavam marcas na cabeça de tiro dado por arma calibre 9 milímetro e escoriações em algumas partes do corpo, provavelmente originadas pela resistência à ação", ressaltou.
De acordo com o titular do órgão, três dos cinco corpos já foram entregues aos familiares.
Conforme as primeiras informações, foram cometidos os crimes de roubo e homicídio, isso "sem excluir qualquer linha de investigação para esclarecer os fatos". Por este motivo, foram ativados os protocolos de homicídio, feminicídio e crime contra o exercício do jornalismo.
Até o momento, foram ouvidos 15 depoimentos sobre o caso. A Secretaria de Governo do Distrito Federal e a Procuradoria se reuniram hoje com organizações dedicadas à proteção dos jornalistas.
"A Procuradoria esgotará todas as linhas de investigação para deter os responsáveis", disse.
Hoje, em vários pontos do país, incluindo Veracruz e o Distrito Federal, foram organizadas manifestações em repúdio ao assassinato de Espinosa e em favor da liberdade de imprensa.
Diversas organizações civis denunciaram a gravidade deste caso por se tratar do primeiro no qual um repórter é morto após sair de um estado por sofrer ameaças. O México é considerado um dos países mais perigosos do mundo para exercer o jornalismo.
Segundo a Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), entre 2000 e 2014 houve 87 homicídios de jornalistas, um número que a Departamento Especial da Justiça para Crimes Contra a Liberdade de Expressão (Feadle) eleva a 102.
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