Talibãs condenam bombardeio de hospital da MSF no Afeganistão
Cabul, 3 out (EFE).- Os talibãs condenaram "energicamente" neste sábado o bombardeio de um hospital da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) na cidade de Kunduz, no norte do Afeganistão, e acusaram os Estados Unidos de "martirizar" o pessoal médico e os pacientes do centro.
"Ontem (sexta-feira) à noite, as forças americanas bombardearam um hospital civil na cidade de Kunduz, no qual médicos, enfermeiras e pacientes foram martirizados e feridos", afirmou o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, em comunicado.
Segundo o porta-voz, "este crime" aconteceu quando não havia nenhum insurgente no interior do centro médico, "já que a situação de conflito não permite que nossos guerreiros sejam hospitalizados lá".
Mujahid acusou a agência de inteligência do Afeganistão de oferecer informação falsa aos EUA para bombardear o hospital em Kunduz.
Os Estados Unidos reconheceram que podem ter causado "danos colaterais" à instalação médica e disseram que estão investigando o incidente. Já a organização humanitária MSF denunciou que três de seus integrantes morreram no ataque e outras 30 pessoas permanecem desaparecidas.
Na última segunda-feira, os talibãs atacaram e tomaram Kunduz, uma cidade estratégica para as comunicações no norte do país, sua conquista mais importante desde que foram removidos do poder durante a invasão de americanos e aliados em 2001.
As tropas afegãs declararam que retomaram a cidade na quarta-feira em um contra-ataque que contou com apoio aéreo dos Estados Unidos, mas, desde então, os confrontos continuam na cidade. EFE
bks-mt/rpr
"Ontem (sexta-feira) à noite, as forças americanas bombardearam um hospital civil na cidade de Kunduz, no qual médicos, enfermeiras e pacientes foram martirizados e feridos", afirmou o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, em comunicado.
Segundo o porta-voz, "este crime" aconteceu quando não havia nenhum insurgente no interior do centro médico, "já que a situação de conflito não permite que nossos guerreiros sejam hospitalizados lá".
Mujahid acusou a agência de inteligência do Afeganistão de oferecer informação falsa aos EUA para bombardear o hospital em Kunduz.
Os Estados Unidos reconheceram que podem ter causado "danos colaterais" à instalação médica e disseram que estão investigando o incidente. Já a organização humanitária MSF denunciou que três de seus integrantes morreram no ataque e outras 30 pessoas permanecem desaparecidas.
Na última segunda-feira, os talibãs atacaram e tomaram Kunduz, uma cidade estratégica para as comunicações no norte do país, sua conquista mais importante desde que foram removidos do poder durante a invasão de americanos e aliados em 2001.
As tropas afegãs declararam que retomaram a cidade na quarta-feira em um contra-ataque que contou com apoio aéreo dos Estados Unidos, mas, desde então, os confrontos continuam na cidade. EFE
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