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Asean declara suas 10 economias como um mercado único

Líderes dos países da Asean anunciam criação do mercado único - Fazry Ismail/EFE
Líderes dos países da Asean anunciam criação do mercado único Imagem: Fazry Ismail/EFE

22/11/2015 01h29

A Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) se declarou neste domingo como um mercado único, no fim de um processo de oito anos para integrar suas dez economias que somam um PIB de mais de US$ 2,5 trilhões.

A organização, fundada em 1967, é formada por Mianmar, Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã, e formam um espaço que conta com 622 milhões de habitantes.

Os líderes destes países assinaram a declaração pela qual se proclamam como Comunidade Asean, na cúpula que o bloco regional encerra hoje em Kuala Lumpur, onde também prevê aprovar a roteiro a seguir até 2025.

Com a declaração, a Asean persegue a criação de um mercado e uma base de produção única, com livre circulação de capital, serviços, bens, investimento e pessoal qualificado.

O primeiro-ministro malaio, Najib Razak, destacou a eliminação já consolidada da maioria de tarifas nas relações comerciais entre os parceiros de Asean, organização da qual ressaltou seu valor além do econômico.

"O Sudeste Asiático emergiu como epicentro da resolução pacífica de conflitos. Isto se deve a Asean. Onde havia guerra, há paz; onde havia pobreza, há prosperidade; onde havia divisão e medo, há unidade e estabilidade", disse Najib na cerimônia.

O dirigente malaio indicou que as medidas de integração adotadas melhoraram a competitividade da indústria manufatureira dos Estados-membros da organização.

Com as novas diretrizes para os próximos dez anos, Najib disse que a Asean aspira a crescer até um PIB conjunto de US$ 4,7 trilhões em 2020 e a se transformar na quarta maior potência econômica do mundo dentro de 20 anos.

A Asean fechará a cúpula com novos encontros paralelos com as delegações de Estados Unidos, China, Japão, entre outros, na qual se prevê que se abordem as disputas territoriais no Mar da China Meridional entre Pequim e vários parceiros do grupo.