Brasil é o país que mais perdeu posições em ranking de corrupção
Berlim, 27 jan (EFE).- O Índice de Percepção da Corrupção 2015 publicado nesta quarta-feira pela ONG Transparência Internacional (TI) revela que o Brasil é o país que mais caiu no índice, ao perder sete posições e ficar no 76º lugar.
"O escândalo da Petrobras levou a população às ruas em 2015 e o início do julgamento deste caso poderia ajudar o Brasil a reduzir a corrupção", destacou a TI.
Segundo o relatório, que é baseado na opinião de especialistas do setor privado sobre a corrupção no setor público e classifica o desempenho de 168 países, a Dinamarca é apontada como a nação mais transparente do mundo, enquanto Somália e Coreia do Norte seguem como os Estados com os setores públicos mais corruptos.
De acordo com a TI, o Brasil se encontra, ao lado de Espanha, Líbia, Austrália e Turquia, entre os países que tiveram maior queda em suas posições nos últimos quatro anos, enquanto Grécia, Senegal e o Reino Unido são os que mostraram as melhorias mais substanciais.
Apesar de a corrupção continuar sendo generalizada, a ONG afirmou que seu novo índice mostra "sinais de esperança", já que o número de países que melhoraram sua pontuação foi maior em relação aos que pioraram.
"É possível vencer a corrupção se trabalharmos juntos; para erradicar o abuso de poder, o suborno e revelar negociações secretas, os cidadãos devem dizer em uníssono a seus governos que já tiveram o bastante", afirmou em comunicado o presidente da TI, José Ugaz.
Pelo segundo ano consecutivo, a Dinamarca, com 91 pontos de um total de 100, ocupa o primeiro lugar do ranking, seguida por Finlândia, Suécia, Nova Zelândia, Holanda, Noruega, Suíça, Cingapura, Canadá e Alemanha, que compartilha a décima posição com Luxemburgo e Reino Unido.
No parte de baixo da tabela, com 8 pontos e como os países mais corruptos estão Somália e Coreia do Norte, precedidos por Afeganistão, Sudão, Sudão do Sul, Angola, Líbia, Iraque e Venezuela, que está empatada com Guiné-Bissau e Haiti na 158ª posição.
Os países nas primeiras posições, segundo a TI, apresentam características comuns, como o alto nível de liberdade de imprensa, o acesso à informação sobre orçamentos que permite que os cidadãos saibam a origem o dinheiro e como o mesmo é gasto, altos níveis de integridade entre os cargos públicos e um Poder Judiciário independente.
Por outro lado, os países nas últimas posições, além de conflitos e guerras, se destacam pela governabilidade deficiente, por instituições públicas frágeis, como a polícia e o Poder Judiciário, e pela falta de independência nos meios de comunicação.
O Índice de 2015 mostra que mais de dois terços dos países apresentam graves problemas de corrupção ao não conseguirem o mínimo de 50 pontos, situação na qual está metade do G20 e todo o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, a Índia, China e África do Sul).
Mais de 6 bilhões de pessoas, segundo a TI, vivem em países com alto índice de corrupção.
As regiões pior qualificadas são a África Subsaariana, a Europa Oriental e a Ásia Central, seguidas pelo Oriente Médio e o Norte da África e a América.
Neste último continente, a disparidade é enorme, já que o Canadá, com 83 pontos, ocupa a nona posição da classificação, enquanto Venezuela e Haiti têm apenas 17 pontos.
Na Europa e na Ásia Central, o panorama é de "estagnação", segundo a ONG, que revelou estar "muito preocupada" com a evolução de países como Hungria, Macedônia, Espanha e Turquia, "onde se vê que a corrupção cresce enquanto diminui a democracia e o espaço da sociedade civil".
Como exemplos positivos, a ONG destacou o trabalho de grupos e indivíduos em lugares tão diversos como Guatemala, Sri Lanka e Gana, que "trabalharam de forma intensa para expulsar os corruptos e, com isso, enviaram uma mensagem contundente, que deveria inspirar outros a agirem com determinação em 2016".
"O escândalo da Petrobras levou a população às ruas em 2015 e o início do julgamento deste caso poderia ajudar o Brasil a reduzir a corrupção", destacou a TI.
Segundo o relatório, que é baseado na opinião de especialistas do setor privado sobre a corrupção no setor público e classifica o desempenho de 168 países, a Dinamarca é apontada como a nação mais transparente do mundo, enquanto Somália e Coreia do Norte seguem como os Estados com os setores públicos mais corruptos.
De acordo com a TI, o Brasil se encontra, ao lado de Espanha, Líbia, Austrália e Turquia, entre os países que tiveram maior queda em suas posições nos últimos quatro anos, enquanto Grécia, Senegal e o Reino Unido são os que mostraram as melhorias mais substanciais.
Apesar de a corrupção continuar sendo generalizada, a ONG afirmou que seu novo índice mostra "sinais de esperança", já que o número de países que melhoraram sua pontuação foi maior em relação aos que pioraram.
"É possível vencer a corrupção se trabalharmos juntos; para erradicar o abuso de poder, o suborno e revelar negociações secretas, os cidadãos devem dizer em uníssono a seus governos que já tiveram o bastante", afirmou em comunicado o presidente da TI, José Ugaz.
Pelo segundo ano consecutivo, a Dinamarca, com 91 pontos de um total de 100, ocupa o primeiro lugar do ranking, seguida por Finlândia, Suécia, Nova Zelândia, Holanda, Noruega, Suíça, Cingapura, Canadá e Alemanha, que compartilha a décima posição com Luxemburgo e Reino Unido.
No parte de baixo da tabela, com 8 pontos e como os países mais corruptos estão Somália e Coreia do Norte, precedidos por Afeganistão, Sudão, Sudão do Sul, Angola, Líbia, Iraque e Venezuela, que está empatada com Guiné-Bissau e Haiti na 158ª posição.
Os países nas primeiras posições, segundo a TI, apresentam características comuns, como o alto nível de liberdade de imprensa, o acesso à informação sobre orçamentos que permite que os cidadãos saibam a origem o dinheiro e como o mesmo é gasto, altos níveis de integridade entre os cargos públicos e um Poder Judiciário independente.
Por outro lado, os países nas últimas posições, além de conflitos e guerras, se destacam pela governabilidade deficiente, por instituições públicas frágeis, como a polícia e o Poder Judiciário, e pela falta de independência nos meios de comunicação.
O Índice de 2015 mostra que mais de dois terços dos países apresentam graves problemas de corrupção ao não conseguirem o mínimo de 50 pontos, situação na qual está metade do G20 e todo o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, a Índia, China e África do Sul).
Mais de 6 bilhões de pessoas, segundo a TI, vivem em países com alto índice de corrupção.
As regiões pior qualificadas são a África Subsaariana, a Europa Oriental e a Ásia Central, seguidas pelo Oriente Médio e o Norte da África e a América.
Neste último continente, a disparidade é enorme, já que o Canadá, com 83 pontos, ocupa a nona posição da classificação, enquanto Venezuela e Haiti têm apenas 17 pontos.
Na Europa e na Ásia Central, o panorama é de "estagnação", segundo a ONG, que revelou estar "muito preocupada" com a evolução de países como Hungria, Macedônia, Espanha e Turquia, "onde se vê que a corrupção cresce enquanto diminui a democracia e o espaço da sociedade civil".
Como exemplos positivos, a ONG destacou o trabalho de grupos e indivíduos em lugares tão diversos como Guatemala, Sri Lanka e Gana, que "trabalharam de forma intensa para expulsar os corruptos e, com isso, enviaram uma mensagem contundente, que deveria inspirar outros a agirem com determinação em 2016".
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