PSOE sela princípio de pacto com liberais que esquerda tacha de "fracassado"
Madri, 23 fev (EFE).- O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) selou nesta terça-feira um princípio de acordo com o Ciudadanos, que será ratificado amanhã por suas duas executivas, mas que as demais legendas de esquerda, com os quais está aberta uma mesa de negociação, veem fadado ao fracasso.
Este acordo, do qual ainda restam detalhes a negociar, não seria suficiente para permitir a posse do candidato socialista Pedro Sánchez e precisaria do apoio de mais forças.
As eleições de 20 de dezembro deram a vitória ao PP (centro-direita) com 123 deputados, seguido pelo PSOE com 90, e pelos emergentes Podemos (esquerda, 69) e Ciudadanos (liberais, 40), com as demais cadeiras distribuídas entre forças nacionalistas.
Este cenário político, muito fragmentado, requer uma aliança entre vários partidos, uma fórmula pouco habitual na política espanhola que viveu mais de três décadas de bipartidarismo e alternância no poder de PP e PSOE.
O princípio de acordo entre socialistas e liberais alcançado hoje tem como eixo uma reforma da Constituição, que entre outras medidas restringiria os mandatos presidenciais a oito anos e reduziria instituições públicas; assim como um plano de medidas fiscais e trabalhistas, que se compromete a não subir os impostos das rendas do trabalho.
Faltando refinar os detalhes do acordo, os porta-vozes das forças da mesa negociadora formada por partidos de esquerda - que além do PSOE, é integrada por Podemos, Esquerda Unida e Compromis - mostraram hoje sua rejeição a esta aliança.
O líder do Podemos, Pablo Iglesias, disse hoje que o pré-acordo PSOE-Ciudadanos não é um pacto de governo nem de posse, porque os votos de ambos não são suficientes para que Sánchez supere a sessão de posse.
Em um tom similar e após o segundo encontro da mesa de negociação de forças de esquerda, o dirigente do Esquerda Unida, Alberto Garzón, pediu aos socialistas que apoiem um governo "de resistência" em favor das classes populares e que não se deixem "seduzir" pelas políticas neoliberais e do governante PP e do Ciudadanos.
Este acordo, do qual ainda restam detalhes a negociar, não seria suficiente para permitir a posse do candidato socialista Pedro Sánchez e precisaria do apoio de mais forças.
As eleições de 20 de dezembro deram a vitória ao PP (centro-direita) com 123 deputados, seguido pelo PSOE com 90, e pelos emergentes Podemos (esquerda, 69) e Ciudadanos (liberais, 40), com as demais cadeiras distribuídas entre forças nacionalistas.
Este cenário político, muito fragmentado, requer uma aliança entre vários partidos, uma fórmula pouco habitual na política espanhola que viveu mais de três décadas de bipartidarismo e alternância no poder de PP e PSOE.
O princípio de acordo entre socialistas e liberais alcançado hoje tem como eixo uma reforma da Constituição, que entre outras medidas restringiria os mandatos presidenciais a oito anos e reduziria instituições públicas; assim como um plano de medidas fiscais e trabalhistas, que se compromete a não subir os impostos das rendas do trabalho.
Faltando refinar os detalhes do acordo, os porta-vozes das forças da mesa negociadora formada por partidos de esquerda - que além do PSOE, é integrada por Podemos, Esquerda Unida e Compromis - mostraram hoje sua rejeição a esta aliança.
O líder do Podemos, Pablo Iglesias, disse hoje que o pré-acordo PSOE-Ciudadanos não é um pacto de governo nem de posse, porque os votos de ambos não são suficientes para que Sánchez supere a sessão de posse.
Em um tom similar e após o segundo encontro da mesa de negociação de forças de esquerda, o dirigente do Esquerda Unida, Alberto Garzón, pediu aos socialistas que apoiem um governo "de resistência" em favor das classes populares e que não se deixem "seduzir" pelas políticas neoliberais e do governante PP e do Ciudadanos.
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