China envia aviões de combate para ilha disputada no sudeste da Ásia
Washington, 23 fev (EFE).- A China enviou aviões de combate para uma das ilhas disputadas com outras nações do sudeste asiático no Mar da China Meridional, informou nesta terça-feira a emissora americana "Fox News", que considerou que este movimento aumentará as tensões "já voláteis" na região.
A "Fox" citou como fontes dois funcionários do alto escalão do governo dos EUA, segundo os quais o gigante asiático dispõe de aviões J-11 e JH-7 na ilha Woody, que faz parte das ilhas Paracel, cuja soberania é reivindicada por China, Taiwan e Vietnã.
Este é o mesmo arquipélago por onde uma embarcação militar dos Estados Unidos navegou no final de janeiro, um ato que o governo chinês qualificou de "provocação deliberada" e a mesma ilha na qual a "Fox News" também antecipou na semana passada que a China tinha instalado um sistema de lançamento de mísseis terra-ar.
A "Fox" se referiu então a imagens tomadas por satélites da ImageSat International nas quais é possível ver duas baterias de oito lançadores de mísseis terra-ar e um sistema de radares instalados na ilha Woody.
Precisamente hoje, os chefes da diplomacia de EUA, John Kerry, e China, Wang Yi, tentaram aproximar posições em uma reunião em Washington diante das disputas territoriais no Mar da China Meridional.
"Queremos pôr fim à expansão e à militarização de lugares ocupados. Achamos que todo o mundo se beneficia de uma verdadeira desmilitarização", ressaltou Kerry.
Sem culpar abertamente a China, Kerry disse que "infelizmente, há mísseis, aviões de combate e armas, artilharia e outras coisas no Mar da China Meridional, e isso é uma grande preocupação para qualquer nação que dependa desse mar para o comércio pacífico".
Wang, por sua vez, garantiu que "tanto a China como os Estados Unidos e os países da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) se comprometeram com a não militarização".
"O secretário (Kerry) e eu acordamos continuar nosso diálogo sobre o Mar da China Meridional para aprofundar nosso entendimento mútuo. É importante evitar qualquer erro de cálculo", destacou Wang.
A China considera que tem um direito histórico sobre quase a totalidade do Mar do Sul da China e construiu sete ilhas artificiais para reivindicar sua soberania.
Taiwan e outros países da região como Brunei, Malásia, Vietnã e Filipinas reivindicam também seus direitos em uma região rica em recursos naturais e que é fundamental para as rotas de navegação. EFE
arc/rpr
A "Fox" citou como fontes dois funcionários do alto escalão do governo dos EUA, segundo os quais o gigante asiático dispõe de aviões J-11 e JH-7 na ilha Woody, que faz parte das ilhas Paracel, cuja soberania é reivindicada por China, Taiwan e Vietnã.
Este é o mesmo arquipélago por onde uma embarcação militar dos Estados Unidos navegou no final de janeiro, um ato que o governo chinês qualificou de "provocação deliberada" e a mesma ilha na qual a "Fox News" também antecipou na semana passada que a China tinha instalado um sistema de lançamento de mísseis terra-ar.
A "Fox" se referiu então a imagens tomadas por satélites da ImageSat International nas quais é possível ver duas baterias de oito lançadores de mísseis terra-ar e um sistema de radares instalados na ilha Woody.
Precisamente hoje, os chefes da diplomacia de EUA, John Kerry, e China, Wang Yi, tentaram aproximar posições em uma reunião em Washington diante das disputas territoriais no Mar da China Meridional.
"Queremos pôr fim à expansão e à militarização de lugares ocupados. Achamos que todo o mundo se beneficia de uma verdadeira desmilitarização", ressaltou Kerry.
Sem culpar abertamente a China, Kerry disse que "infelizmente, há mísseis, aviões de combate e armas, artilharia e outras coisas no Mar da China Meridional, e isso é uma grande preocupação para qualquer nação que dependa desse mar para o comércio pacífico".
Wang, por sua vez, garantiu que "tanto a China como os Estados Unidos e os países da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) se comprometeram com a não militarização".
"O secretário (Kerry) e eu acordamos continuar nosso diálogo sobre o Mar da China Meridional para aprofundar nosso entendimento mútuo. É importante evitar qualquer erro de cálculo", destacou Wang.
A China considera que tem um direito histórico sobre quase a totalidade do Mar do Sul da China e construiu sete ilhas artificiais para reivindicar sua soberania.
Taiwan e outros países da região como Brunei, Malásia, Vietnã e Filipinas reivindicam também seus direitos em uma região rica em recursos naturais e que é fundamental para as rotas de navegação. EFE
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