E-mail revela incômodo de Hillary por furacão Sandy ter estragado suas férias
Washington, 29 fev (EFE).- Um dos e-mails de Hillary Clinton divulgados nesta segunda-feira, relativos a seu período como secretária de Estado dos Estados Unidos, mostra seu incômodo com o fato de o furacão Sandy, que atingiu a costa leste do país em 2013, ter estragado suas férias.
"Tenho muito azar quando tento tirar férias. Deus não quer que eu relaxe!", escreveu Hillary a seus colaboradores mais próximos em uma série de e-mails que alertavam sobre a força da tempestade.
O furacão Sandy atingiu o litoral de Nova York e Nova Jersey em 29 de outubro de 2012, forçando milhares de pessoas a sair de suas casas, e deixou um balanço de 147 mortos e US$ 50 bilhões em danos materiais.
Após a tempestade, a então secretária de Estado perdeu o serviço de conexão com a internet através do servidor de sua casa em Nova York durante duas semanas.
Entre os e-mails divulgados hoje, também se destaca uma correspondência entre Hillary e um de seus colaboradores de maior confiança, Sydney Blumenthal, na qual os dois discutem sobre o debate aberto dentro do Partido Democrata, em 2010, sobre a gestão presidencial de Barack Obama.
Blumenthal, muito próximo há décadas do casal Clinton e assessor de Hillary em sua campanha nas primárias presidenciais de 2008, lhe enviou um artigo publicado no jornal "The Huffington Post" que abordava o desencantamento público de alguns doadores democratas com Obama, que tinha sido seu rival para a indicação do partido.
Além disso, Blumenthal também citou palavras da então presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, nas quais dizia que quando ia à Casa Branca, tinha a sensação de estar lidando com "o senador júnior por Illinois", cargo que Obama ocupou antes da presidência.
"Preocupante, desnecessário e lamentável que estejamos nesta confusão", respondeu Hillary à informação proporcionada por seu colaborador, ao que este insistiu: "Não é uma piada. Fale quando puder".
O Departamento de Estado publicou hoje o último pacote de e-mails de Hillary Clinton durante sua etapa como titular das Relações Exteriores, encerrando um longo processo de escrutínio público sobre a candidata democrata à presidência.
A entrega aconteceu às 18h locais (20h de Brasília), na véspera da chamada "Super Terça", quando acontecerão as prévias republicanas e democratas em 12 estados.
Ao longo do processo de primárias, Hillary tentou se distanciar da controvérsia causada por sua decisão de usar uma conta particular de e-mail para assuntos de interesse nacional enquanto era secretária de Estado.
Mas a publicação mensal de centenas de páginas de seus e-mails por parte do Departamento de Estado, que responde à ordem do juiz federal Rudolph Contreras, impediu que a pré-candidata deixasse totalmente para trás a polêmica, mesmo depois que seu rival na corrida democrata, o senador Bernie Sanders, se recusou a atacá-la por causa desse tema.
O último pacote de e-mails contém 3.800 páginas de correspondências e não inclui nenhuma mensagem classificada como "ultrassecreta".
Entre os e-mails divulgados hoje também havia um relacionado com a Coreia do Norte que as agências de inteligência recomendaram classificar como "ultrassecreto" e que, finalmente, foi publicado com muitas partes censuradas e com o título de "secreto", uma categoria inferior.
A polêmica pelos e-mails teve início em 2015, quando os meios de comunicação americanos revelaram que Hillary usou o tempo todo, durante seus quatro anos no Departamento de Estado, uma conta particular para suas correspondências, com um servidor privado.
"Tenho muito azar quando tento tirar férias. Deus não quer que eu relaxe!", escreveu Hillary a seus colaboradores mais próximos em uma série de e-mails que alertavam sobre a força da tempestade.
O furacão Sandy atingiu o litoral de Nova York e Nova Jersey em 29 de outubro de 2012, forçando milhares de pessoas a sair de suas casas, e deixou um balanço de 147 mortos e US$ 50 bilhões em danos materiais.
Após a tempestade, a então secretária de Estado perdeu o serviço de conexão com a internet através do servidor de sua casa em Nova York durante duas semanas.
Entre os e-mails divulgados hoje, também se destaca uma correspondência entre Hillary e um de seus colaboradores de maior confiança, Sydney Blumenthal, na qual os dois discutem sobre o debate aberto dentro do Partido Democrata, em 2010, sobre a gestão presidencial de Barack Obama.
Blumenthal, muito próximo há décadas do casal Clinton e assessor de Hillary em sua campanha nas primárias presidenciais de 2008, lhe enviou um artigo publicado no jornal "The Huffington Post" que abordava o desencantamento público de alguns doadores democratas com Obama, que tinha sido seu rival para a indicação do partido.
Além disso, Blumenthal também citou palavras da então presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, nas quais dizia que quando ia à Casa Branca, tinha a sensação de estar lidando com "o senador júnior por Illinois", cargo que Obama ocupou antes da presidência.
"Preocupante, desnecessário e lamentável que estejamos nesta confusão", respondeu Hillary à informação proporcionada por seu colaborador, ao que este insistiu: "Não é uma piada. Fale quando puder".
O Departamento de Estado publicou hoje o último pacote de e-mails de Hillary Clinton durante sua etapa como titular das Relações Exteriores, encerrando um longo processo de escrutínio público sobre a candidata democrata à presidência.
A entrega aconteceu às 18h locais (20h de Brasília), na véspera da chamada "Super Terça", quando acontecerão as prévias republicanas e democratas em 12 estados.
Ao longo do processo de primárias, Hillary tentou se distanciar da controvérsia causada por sua decisão de usar uma conta particular de e-mail para assuntos de interesse nacional enquanto era secretária de Estado.
Mas a publicação mensal de centenas de páginas de seus e-mails por parte do Departamento de Estado, que responde à ordem do juiz federal Rudolph Contreras, impediu que a pré-candidata deixasse totalmente para trás a polêmica, mesmo depois que seu rival na corrida democrata, o senador Bernie Sanders, se recusou a atacá-la por causa desse tema.
O último pacote de e-mails contém 3.800 páginas de correspondências e não inclui nenhuma mensagem classificada como "ultrassecreta".
Entre os e-mails divulgados hoje também havia um relacionado com a Coreia do Norte que as agências de inteligência recomendaram classificar como "ultrassecreto" e que, finalmente, foi publicado com muitas partes censuradas e com o título de "secreto", uma categoria inferior.
A polêmica pelos e-mails teve início em 2015, quando os meios de comunicação americanos revelaram que Hillary usou o tempo todo, durante seus quatro anos no Departamento de Estado, uma conta particular para suas correspondências, com um servidor privado.
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