TPII considera sérvio Seselj inocente de crimes de guerra e lesa-humanidade
Haia, 31 mar (EFE).- O Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII) declarou inocente nesta quinta-feira o ultranacionalista sérvio Vojislav Seselj de crimes de guerra e contra a humanidade.
A Corte Internacional, sediada em Haia, concluiu que o fundador do Partido Radical Sérvio só teve responsabilidade moral sobre os paramilitares que atuaram nos conflitos, mas considerou que a promotoria não conseguiu provar que eles obedeciam suas ordens.
Segundo o veredicto, "as fosses armadas iugoslavas estavam organizadas sob o princípio de unidade de comando, e os voluntários (do partido de Seselj) não estavam subordinados a suas ordens quando participaram de operações militares".
Portanto, Seselj "não pôde ter qualquer relação de hierarquia com os voluntários, uma vez que eles se integraram na estrutura das forças armadas regulares".
O veredicto lido pelo juiz Jean-Claude Antonetti foi muito duro com a promotoria.
A sentença afirmou que a promotoria não foi capaz de demonstrar que Seselj cometeu algum dos nove crimes que era acusado.
Ele também foi inocentado da acusação de ter responsabilidade na expansão da violência na Sérvia e da deportação de milhares de croatas e sérvios muçulmanos de territórios sérvios, segundo o TPII.
Por tudo isso, os juízes declararam Seselj "um homem livre", embora o ultranacionalista sérvio já tenha um veredicto em seus país. Ele foi libertado em 2014 "por razões humanitárias" para que se tratar de um câncer de cólon.
A Corte Internacional, sediada em Haia, concluiu que o fundador do Partido Radical Sérvio só teve responsabilidade moral sobre os paramilitares que atuaram nos conflitos, mas considerou que a promotoria não conseguiu provar que eles obedeciam suas ordens.
Segundo o veredicto, "as fosses armadas iugoslavas estavam organizadas sob o princípio de unidade de comando, e os voluntários (do partido de Seselj) não estavam subordinados a suas ordens quando participaram de operações militares".
Portanto, Seselj "não pôde ter qualquer relação de hierarquia com os voluntários, uma vez que eles se integraram na estrutura das forças armadas regulares".
O veredicto lido pelo juiz Jean-Claude Antonetti foi muito duro com a promotoria.
A sentença afirmou que a promotoria não foi capaz de demonstrar que Seselj cometeu algum dos nove crimes que era acusado.
Ele também foi inocentado da acusação de ter responsabilidade na expansão da violência na Sérvia e da deportação de milhares de croatas e sérvios muçulmanos de territórios sérvios, segundo o TPII.
Por tudo isso, os juízes declararam Seselj "um homem livre", embora o ultranacionalista sérvio já tenha um veredicto em seus país. Ele foi libertado em 2014 "por razões humanitárias" para que se tratar de um câncer de cólon.
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