Papa aceita renúncia de arcebispo da Paraíba
Cidade do Vaticano/João Pessoa, 6 jul (EFE).- O papa Francisco aceitou a renúncia de Dom Aldo di Cillo Pagotto, arcebispo da Arquidiocese da Paraíba, anunciou nesta quarta-feira a Santa Sé em comunicado.
A renúncia foi aceita em aplicação ao artigo 401/2 do Código de Direito Canônico. A norma regula as renúncias por doença ou outras causas graves que impeçam o desenvolvimento idôneo de seu cargo.
De acordo com o assessor da Arquidiocese da Paraíba, Eisenhower Almeida, o pedido foi feito por motivos de saúde.
Em carta aberta, Dom Aldo explicou e listou 12 aspectos que o levaram a tomar essa decisão. Há cerca de um ano, circularam em jornais locais informações sobre ele ter permitido que seminaristas expulsos de outras dioceses fossem acolhidos no estado.
"Tentei doar o melhor de mim mesmo, não obstante as sérias limitações de saúde, ademais das repercussões no equilíbrio emocional, causadas pela constante necessidade de superar conflitos inevitáveis, advindos de reações ao meu modo de ser e de agir (...) Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério. Cometi erros por confiar demais, numa ingênua misericórdia", escreveu o arcebispo, destacando que embora esteja muito abalado, tem a "consciência em paz".
Segundo o assessor, Dom Genival Saraiva de França, bispo emérito de Palmares, em Pernambuco, ocupará o posto. A previsão é que ele tome posse na semana que vem, já que atualmente está em um curso no Ceará.
Também em carta, Dom Genival disse chegará em breve, "com a disposição de servir".
"Vamos viver este tempo de vacância da Arquidiocese da Paraíba com um coração misericordioso, no espírito do Jubileu da Misericórdia", afirmou na nota.
A renúncia foi aceita em aplicação ao artigo 401/2 do Código de Direito Canônico. A norma regula as renúncias por doença ou outras causas graves que impeçam o desenvolvimento idôneo de seu cargo.
De acordo com o assessor da Arquidiocese da Paraíba, Eisenhower Almeida, o pedido foi feito por motivos de saúde.
Em carta aberta, Dom Aldo explicou e listou 12 aspectos que o levaram a tomar essa decisão. Há cerca de um ano, circularam em jornais locais informações sobre ele ter permitido que seminaristas expulsos de outras dioceses fossem acolhidos no estado.
"Tentei doar o melhor de mim mesmo, não obstante as sérias limitações de saúde, ademais das repercussões no equilíbrio emocional, causadas pela constante necessidade de superar conflitos inevitáveis, advindos de reações ao meu modo de ser e de agir (...) Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério. Cometi erros por confiar demais, numa ingênua misericórdia", escreveu o arcebispo, destacando que embora esteja muito abalado, tem a "consciência em paz".
Segundo o assessor, Dom Genival Saraiva de França, bispo emérito de Palmares, em Pernambuco, ocupará o posto. A previsão é que ele tome posse na semana que vem, já que atualmente está em um curso no Ceará.
Também em carta, Dom Genival disse chegará em breve, "com a disposição de servir".
"Vamos viver este tempo de vacância da Arquidiocese da Paraíba com um coração misericordioso, no espírito do Jubileu da Misericórdia", afirmou na nota.
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