Erdogan propõe subordinar Forças Armadas à Presidência
Istambul, 28 jul (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, quer realizar uma reforma constitucional para que as Forças Armadas passem a depender do chefe do Estado, se as forças da oposição estiverem de acordo com esta reforma, segundo informa a rede "NTV".
Durante uma reunião com os membros do conselho do presidente do Parlamento, um corpo de 23 deputados representantes do plenário, Erdogan expressou seu desejo de que tanto a chefia do Estado-Maior do Exército como a dos serviços secretos (MIT), passem a depender de seu escritório.
O presidente exerce de forma simbólica o cargo de comandante em chefe das Forças Armadas, mas o artigo 117 da Constituição estabelece que o chefe do Estado-Maior "será responsável perante o primeiro-ministro no exercício de seus deveres e atribuições".
Subordinar a cúpula militar ao controle direto do presidente exigiria uma reforma constitucional, que exige uma maioria de dois terços no plenário, algo que com o elenco atual de deputados exigiria um acordo com o partido social-democrata CHP, o maior da oposição.
A Turquia espera hoje, além disso, o resultado da reunião do Conselho Supremo Militar, um organismo composto por dez generais de máxima categoria e pelo primeiro-ministro, e que decide sobre promoções nas Forças Armadas.
Pela primeira vez, o encontro aconteceu no escritório do primeiro-ministro em vez do quartel general do Exército, e contou com a participação do ministro da Defesa, Fikri Isik.
A reunião durou cinco horas e ao terminar, o primeiro-ministro, Binali Yildirim, foi para o palácio presidencial para submeter as decisões tomadas à autorização de Erdogan.
Uma vez ratificadas pelo presidente, espera-se que serão anunciadas à imprensa.
Durante uma reunião com os membros do conselho do presidente do Parlamento, um corpo de 23 deputados representantes do plenário, Erdogan expressou seu desejo de que tanto a chefia do Estado-Maior do Exército como a dos serviços secretos (MIT), passem a depender de seu escritório.
O presidente exerce de forma simbólica o cargo de comandante em chefe das Forças Armadas, mas o artigo 117 da Constituição estabelece que o chefe do Estado-Maior "será responsável perante o primeiro-ministro no exercício de seus deveres e atribuições".
Subordinar a cúpula militar ao controle direto do presidente exigiria uma reforma constitucional, que exige uma maioria de dois terços no plenário, algo que com o elenco atual de deputados exigiria um acordo com o partido social-democrata CHP, o maior da oposição.
A Turquia espera hoje, além disso, o resultado da reunião do Conselho Supremo Militar, um organismo composto por dez generais de máxima categoria e pelo primeiro-ministro, e que decide sobre promoções nas Forças Armadas.
Pela primeira vez, o encontro aconteceu no escritório do primeiro-ministro em vez do quartel general do Exército, e contou com a participação do ministro da Defesa, Fikri Isik.
A reunião durou cinco horas e ao terminar, o primeiro-ministro, Binali Yildirim, foi para o palácio presidencial para submeter as decisões tomadas à autorização de Erdogan.
Uma vez ratificadas pelo presidente, espera-se que serão anunciadas à imprensa.
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