Novos desabamentos dificultam acessos à Amatrice

.As novas quedas de edifícios e de estruturas de pequenas cidades próximas a Amatrice durante a última madrugada provocaram nesta sexta-feira (26) o fechamento de algumas estradas de acesso à região.
Uma das vias foi oficialmente cortada pelas autoridades e os motoristas que querem chegar a este município precisam buscar vias alternativas. A interrupção da circulação também afetou equipes médicas e o Corpo de Bombeiros, que tiveram que contornar para chegar ao local.
Esta região dos Apeninos Centrais atingida pelo tremor de magnitude 6 na escala Richter há dois dias registrou na manhã desta sexta-feria (26) um novo abalo que alcançou uma intensidade de 4,8 graus, o que causou desmoronamentos e gerou preocupação entre as centenas de pessoas que tiveram que passar a noite dentro dos próprios carros ou acampando em tendas. As últimas réplicas afetaram principalmente à Ponte a Tre Occhi, na Estrada 260, um dos principais acessos a Amatrice e por onde chegavam as ajudas à cidade, de acordo com a Defesa Civil italiana.
Mas não é só Amatrice que está com um aspecto devastador, com o centro histórico quase totalmente destruído. Povoados e aldeias próximos também sofreram graves danos.
Já na quarta-feira, horas depois do terremoto mais forte, a estrada principal de acesso a Amatrice foi cortada porque o asfalto apresentava grandes rachaduras que tornavam a circulação perigosa. A chegada ao centro histórico de Amatrice, a parte mais prejudicada e onde ainda permanece erguida, mas muito danificada e com risco de queda, só era possível a pé.
A população retirada de casa foi levada para o lado oposto da cidade, onde os prédios apresentam danos mais leves e onde está situado o acampamento dos voluntários.
Amatrice tem uma geografia montanhosa e está situada na província de Rieti, na região do Lácio, da qual Roma, que fica a 140 quilômetros ao sudoeste, é a capital. Conforme o último censo, Amatrice possuía pouco menos de 3 mil habitantes.
Após o terremoto da quarta-feira, muitas das vias de acesso à região estão com grandes fendas, a maior parte das estradas está sem iluminação e as redes de telefone e internet estão completamente instáveis.
Segundo os últimos dados oficiais fornecidos pela Defesa Civil, 267 pessoas morreram vítimas do terremo, mas o receio é de que o número seja superior, já que vários cidadãos ainda estão desaparecidos.
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