Israel derruba 6 imóveis e estruturas de comunidade beduína em Jerusalém
Ramala (Cisjordânia), 29 ago (EFE).- Forças de Israel derrubaram nesta segunda-feira seis imóveis e estruturas de uma comunidade beduína palestina em Maghazi, na cidade de Yabaa, no território palestino ocupado da Cisjordânia, informaram testemunhas à Agência Efe.
"As demolições começaram esta manhã e deixaram cerca de 28 pessoas sem lar", disse à Efe o representante local do Comitê de Resistência contra os Assentamentos e o Muro, Waleed Assaf.
Fontes diplomáticas europeias confirmaram à Efe que ocorreram as demolições, mas não puderam oferecer detalhes sobre as mesmas.
"O governo israelense está aumentando as demolições de complexos beduínos ao redor de Jerusalém para deixar caminho livre para o projeto denominado E1", que representaria a união 'de facto' de Jerusalém com o assentamento de Corrompa Adumin e interromperia a continuidade territorial de um futuro Estado palestino, garantiu Assaf.
Israel é alvo de duras críticas e condenações internacionais por essas ações de demolição no território palestino onde, segundo a ONU, "o sistema de planejamento vigente torna quase impossível para os palestinos obter as permissões de construção requeridas".
Desde o princípio deste mês, segundo a ONU, Israel destruiu ou confiscou "um total de 85 estruturas civis em 28 comunidades cisjordanianas, deslocando 129 palestinos e afetando a forma de vida de pelo menos outros 2.100".
Sobre as demolições de hoje, o Escritório de Coordenação das Atividades do Governo nos Territórios Palestinos (COGAT, uma organização que se encarrega de tramitar a ocupação), não respondeu à Efe antes da publicação desta nota.
"As demolições começaram esta manhã e deixaram cerca de 28 pessoas sem lar", disse à Efe o representante local do Comitê de Resistência contra os Assentamentos e o Muro, Waleed Assaf.
Fontes diplomáticas europeias confirmaram à Efe que ocorreram as demolições, mas não puderam oferecer detalhes sobre as mesmas.
"O governo israelense está aumentando as demolições de complexos beduínos ao redor de Jerusalém para deixar caminho livre para o projeto denominado E1", que representaria a união 'de facto' de Jerusalém com o assentamento de Corrompa Adumin e interromperia a continuidade territorial de um futuro Estado palestino, garantiu Assaf.
Israel é alvo de duras críticas e condenações internacionais por essas ações de demolição no território palestino onde, segundo a ONU, "o sistema de planejamento vigente torna quase impossível para os palestinos obter as permissões de construção requeridas".
Desde o princípio deste mês, segundo a ONU, Israel destruiu ou confiscou "um total de 85 estruturas civis em 28 comunidades cisjordanianas, deslocando 129 palestinos e afetando a forma de vida de pelo menos outros 2.100".
Sobre as demolições de hoje, o Escritório de Coordenação das Atividades do Governo nos Territórios Palestinos (COGAT, uma organização que se encarrega de tramitar a ocupação), não respondeu à Efe antes da publicação desta nota.
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