Manifestantes saem às ruas em defesa de Dilma e polícia intervém em São Paulo
São Paulo, 29 ago (EFE).- Simpatizantes da presidente afastada Dilma Rousseff, que nesse momento enfrenta um julgamento político no Senado, saíram nesta segunda-feira às ruas de várias cidades do país para protestar contra o processo de impeachment.
Em São Paulo, cerca de 2.000 pessoas, segundo a polícia - 20.000, segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT) -, se mobilizaram a favor de Dilma em uma convocação que terminou com uma intervenção da Tropa de Choque da Polícia Militar, que impediu o avanço do protesto.
A manifestação, que começou com uma concentração no início da Avenida Paulista, estava autorizada a avançar somente até o Museu de Arte de São Paulo (MASP), a uma quadra de onde estão acampados há vários ativistas contrários à governante.
Um porta-voz policial disse à Agência Efe que as autoridades impediram que os dois grupos "se encontrassem" e que o "itinerário da mobilização já tinha sido combinado".
Quando o grupo a favor de Dilma passou o primeiro cordão policial, a Tropa de Choque lançou gás lacrimogêneo para dispersar o protesto e alguns dos manifestantes responderam incendiando latas de lixo e lançando pedras e garrafas contra os policiais.
Os pequenos focos de chamas foram apagados pelo Corpo de Bombeiros e alguns caminhões da Polícia Militar que lançaram água.
O ato a favor de Dilma foi convocado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que reúnem representantes e militantes de várias organizações sociais a favor da presidente, como a CUT e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Os manifestantes levavam cartazes em apoio a Dilma e com mensagens contra o governo do presidente interino, Michel Temer, que na qualidade de vice-presidente assumiu o poder em 12 de maio quando a governante foi afastada para responder ao julgamento no Senado.
Em Brasília, as manifestações começaram no início da manhã, embora só pela tarde a maré vermelha tenha invadido a Esplanada dos Ministérios.
Cerca de mil pessoas se concentraram de maneira pacífica em frente ao Congresso, completamente cercado, onde a presidente apresentou hoje sua defesa perante os senadores que a julgam.
"Nosso presidente não teme nada, não cometeu nenhum crime. Hoje foi ao Congresso para se defender porque não teme nada. Por outro lado, ali estão os verdadeiros corruptos", comentou à Efe a ativista Linda Matos.
No Rio de Janeiro, em frente à Igreja da Candelária, cerca de 500 pessoas se reuniram de maneira pacífica e, segundo a deputada Benedita da Silva, o número foi menor ao de outras manifestações devido à transmissão do julgamento por vários canais de televisão, o que terminou "roubando público".
Porto Alegre e Florianópolis foram outras das capitais que, também em um menor número, tiveram manifestações de apoio à governante nesta segunda-feira.
Em São Paulo, cerca de 2.000 pessoas, segundo a polícia - 20.000, segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT) -, se mobilizaram a favor de Dilma em uma convocação que terminou com uma intervenção da Tropa de Choque da Polícia Militar, que impediu o avanço do protesto.
A manifestação, que começou com uma concentração no início da Avenida Paulista, estava autorizada a avançar somente até o Museu de Arte de São Paulo (MASP), a uma quadra de onde estão acampados há vários ativistas contrários à governante.
Um porta-voz policial disse à Agência Efe que as autoridades impediram que os dois grupos "se encontrassem" e que o "itinerário da mobilização já tinha sido combinado".
Quando o grupo a favor de Dilma passou o primeiro cordão policial, a Tropa de Choque lançou gás lacrimogêneo para dispersar o protesto e alguns dos manifestantes responderam incendiando latas de lixo e lançando pedras e garrafas contra os policiais.
Os pequenos focos de chamas foram apagados pelo Corpo de Bombeiros e alguns caminhões da Polícia Militar que lançaram água.
O ato a favor de Dilma foi convocado pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, que reúnem representantes e militantes de várias organizações sociais a favor da presidente, como a CUT e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Os manifestantes levavam cartazes em apoio a Dilma e com mensagens contra o governo do presidente interino, Michel Temer, que na qualidade de vice-presidente assumiu o poder em 12 de maio quando a governante foi afastada para responder ao julgamento no Senado.
Em Brasília, as manifestações começaram no início da manhã, embora só pela tarde a maré vermelha tenha invadido a Esplanada dos Ministérios.
Cerca de mil pessoas se concentraram de maneira pacífica em frente ao Congresso, completamente cercado, onde a presidente apresentou hoje sua defesa perante os senadores que a julgam.
"Nosso presidente não teme nada, não cometeu nenhum crime. Hoje foi ao Congresso para se defender porque não teme nada. Por outro lado, ali estão os verdadeiros corruptos", comentou à Efe a ativista Linda Matos.
No Rio de Janeiro, em frente à Igreja da Candelária, cerca de 500 pessoas se reuniram de maneira pacífica e, segundo a deputada Benedita da Silva, o número foi menor ao de outras manifestações devido à transmissão do julgamento por vários canais de televisão, o que terminou "roubando público".
Porto Alegre e Florianópolis foram outras das capitais que, também em um menor número, tiveram manifestações de apoio à governante nesta segunda-feira.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.