Vídeo mostra momento da morte de homem negro por policial nos EUA
Charlotte (EUA), 23 set (EFE).- A viúva de Keith Lamont Scott, um homem negro de 43 anos que morreu na terça-feira após receber vários tiros de um policial em Charlotte, nos Estados Unidos, divulgou nesta sexta-feira um vídeo no qual pede aos agentes que não atirem contra o marido, que alegava estar desarmado.
No vídeo, gravado por Rakeyia, não se vê a cena em que Scott foi morto pela polícia, mas é possível ouvir a mulher dizendo: "não atirem, ele não está armado, ele não fará nada".
Rakeyia explicou aos agentes que o marido havia tomado um remédio para tratar a lesão traumática cerebral da qual sofria. Por um momento, as imagens mostram vários agentes apontando para o carro no qual estava Scott e a mulher pede ao marido para que não permita que "quebrem os vidros" e saia do veículo.
Após Rakeyia dizer "não faça isso, Keith", é possível ouvir um policial alertar o homem para que solte a arma e posteriormente são escutados quatro disparos. As imagens do vídeo, de dois minutos e 12 segundos de duração, mostram depois Scott no chão e cercado de policiais.
O americano, de 43 anos, morreu na terça-feira, quando os oficiais buscavam outro indivíduo em um condomínio, e sua morte provocou uma onda de protestos que deixaram um morto, e aproximadamente 50 feridos, o que levou as autoridades a decretarem o estado de emergência e o toque de recolher na cidade.
A família divulgou este vídeo enquanto a opinião pública segue à espera que a Polícia de Charlotte publique os vídeos gravados pelas câmeras dos agentes envolvidos.
Segundo a família da vítima, o chefe da polícia local, Kerr Putney, e a prefeita da cidade, Jennifer Roberts, nos dois vídeos gravados pelos oficiais não se pode distinguir o que Scott tinha nas mãos no momento de sua morte.
A versão policial é que Scott estava armado e representava uma "ameaça de morte iminente" para os agentes, relato que as testemunhas rejeitam, enquanto a família defende que a vítima segurava um livro.
No vídeo, gravado por Rakeyia, não se vê a cena em que Scott foi morto pela polícia, mas é possível ouvir a mulher dizendo: "não atirem, ele não está armado, ele não fará nada".
Rakeyia explicou aos agentes que o marido havia tomado um remédio para tratar a lesão traumática cerebral da qual sofria. Por um momento, as imagens mostram vários agentes apontando para o carro no qual estava Scott e a mulher pede ao marido para que não permita que "quebrem os vidros" e saia do veículo.
Após Rakeyia dizer "não faça isso, Keith", é possível ouvir um policial alertar o homem para que solte a arma e posteriormente são escutados quatro disparos. As imagens do vídeo, de dois minutos e 12 segundos de duração, mostram depois Scott no chão e cercado de policiais.
O americano, de 43 anos, morreu na terça-feira, quando os oficiais buscavam outro indivíduo em um condomínio, e sua morte provocou uma onda de protestos que deixaram um morto, e aproximadamente 50 feridos, o que levou as autoridades a decretarem o estado de emergência e o toque de recolher na cidade.
A família divulgou este vídeo enquanto a opinião pública segue à espera que a Polícia de Charlotte publique os vídeos gravados pelas câmeras dos agentes envolvidos.
Segundo a família da vítima, o chefe da polícia local, Kerr Putney, e a prefeita da cidade, Jennifer Roberts, nos dois vídeos gravados pelos oficiais não se pode distinguir o que Scott tinha nas mãos no momento de sua morte.
A versão policial é que Scott estava armado e representava uma "ameaça de morte iminente" para os agentes, relato que as testemunhas rejeitam, enquanto a família defende que a vítima segurava um livro.
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