"600 Crianças morreram ou desapareceram no mar em 2016", diz ONG
Roma, 30 set (EFE).- A organização Save the Children na Itália alertou nesta sexta-feira que pelo menos 600 menores morreram ou estão desaparecidos no Mediterrâneo desde o começo de 2016, depois que fugiram de seus países de origem para chegar à Europa.
A organização internacional dedicada a salvar a vida de menores em perigo e a proteger seus direitos explicou em comunicado que, segundo suas estimativas, neste ano "pelo menos 600 crianças morreram ou estão desaparecidas no Mediterrâneo".
Trata-se, acrescentou, de um número que "já superou o total dos mais de 500 menores do ano passado".
A organização afirmou também que desde 2014 mais de 10,4 mil homens, mulheres e crianças perderam a vida ou estão desaparecidos no Mediterrâneo e fez uma chamada às autoridades europeias para que realizem ações concretas que evitem "mais tragédias".
A Save the Children iniciou em 7 de setembro uma operação de salvamento no Mediterrâneo e desde então sua embarcação socorreu cerca de 600 imigrantes em quatro dispositivos diversos.
Entre os resgatados estavam 85 menores, "alguns muito pequenos", e desses 85, 75 tinham empreendido a viagem rumo à Europa sozinhos, sem nenhum parente ou adulto de referência.
Esta é uma tendência que está aumentando, disse a organização, pois desde 1º de janeiro até 26 de setembro chegaram à Itália por mar mais de 20,6 mil crianças, das quais 18,4 mil eram menores não acompanhados, o dobro com relação ao mesmo período do ano anterior.
Para o diretor-geral da Save the Children Itália, Valerio Neri, "os menores, especialmente os não acompanhados, representam os indivíduos mais vulneráveis de todos" os que navegam rumo à Europa.
"Consideramos que as instituições europeias não podem atrasar a inclusão de suas agendas o problema da imigração e (a proteção de) os direitos dos menores, permitindo que os imigrantes alcancem o continente através de vias seguras e legais (...) e não acreditam em traficantes sem escrúpulos", sustentou.
A organização internacional dedicada a salvar a vida de menores em perigo e a proteger seus direitos explicou em comunicado que, segundo suas estimativas, neste ano "pelo menos 600 crianças morreram ou estão desaparecidas no Mediterrâneo".
Trata-se, acrescentou, de um número que "já superou o total dos mais de 500 menores do ano passado".
A organização afirmou também que desde 2014 mais de 10,4 mil homens, mulheres e crianças perderam a vida ou estão desaparecidos no Mediterrâneo e fez uma chamada às autoridades europeias para que realizem ações concretas que evitem "mais tragédias".
A Save the Children iniciou em 7 de setembro uma operação de salvamento no Mediterrâneo e desde então sua embarcação socorreu cerca de 600 imigrantes em quatro dispositivos diversos.
Entre os resgatados estavam 85 menores, "alguns muito pequenos", e desses 85, 75 tinham empreendido a viagem rumo à Europa sozinhos, sem nenhum parente ou adulto de referência.
Esta é uma tendência que está aumentando, disse a organização, pois desde 1º de janeiro até 26 de setembro chegaram à Itália por mar mais de 20,6 mil crianças, das quais 18,4 mil eram menores não acompanhados, o dobro com relação ao mesmo período do ano anterior.
Para o diretor-geral da Save the Children Itália, Valerio Neri, "os menores, especialmente os não acompanhados, representam os indivíduos mais vulneráveis de todos" os que navegam rumo à Europa.
"Consideramos que as instituições europeias não podem atrasar a inclusão de suas agendas o problema da imigração e (a proteção de) os direitos dos menores, permitindo que os imigrantes alcancem o continente através de vias seguras e legais (...) e não acreditam em traficantes sem escrúpulos", sustentou.
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