Na Geórgia, papa ressalta que divergências não podem acabar em violência
Tbilisi, 30 out (EFE).- O papa Francisco pediu nesta sexta-feira paciência e responsabilidade e para que as divergências não acabem em violência, em seu discurso ao lado do presidente da Geórgia, Giorgi Margvelashvili, e de outras autoridades do país, onde está para uma visita apostólica.
Em um país no qual há muitos anos ocorrem tensões com a Rússia e um conflito latente após a declaração de independência das regiões de Ossétia do Sul e Abkházia, Francisco fez um apelo em prol de um diálogo entre nações, sobretudo diante do crescimento de "extremismos" que podem se aproveitar deste cenário.
Após a reunião com o presidente georgiano, o pontífice tomou a palavra no pátio de honra do palácio presidencial e descreveu a Geórgia como um país de "troca vital entre culturas e civilizações, que encontrou no cristianismo (...) sua mais profunda identidade e o fundamento seguro de seus valores".
Francisco falou de um país que, "no âmbito da civilização europeia", é "quase uma ponte natural entre Europa e Ásia" e que "facilita as comunicações e as relações entre os povos".
O papa elogiou o progresso e "a consolidação das instituições democráticas" da Geórgia desde a proclamação de sua independência, há 25 anos.
Em sua segunda viagem ao Cáucaso, após a que fez à Armênia em junho, Francisco afirmou que, para garantir o progresso na região, é "condição preliminar indispensável o pacífico entendimento entre todos os povos e os Estados"
Para construir uma paz duradoura e uma verdadeira parceria, afirmou Francisco, "é preciso levar em conta que os princípios relevantes para uma equânime e estável relação entre os Estados estão a serviço da concreta, ordenada e pacifica convivência entre as nações".
Diante das controvérsias - "que sempre podem surgir", destacou -, Francisco defendeu um "diálogo civil onde prevaleça a razão, a moderação e a responsabilidade", sobretudo no "momento histórico atual, no qual não faltam também extremismos violentos que manipulam e distorcem princípios de natureza civil e religiosa para subordiná-los a obscuros projetos de domínio e de morte".
Francisco também falou sobre o problema dos deslocados, uma realidade na Geórgia, com cerca de 200 mil pessoas nesta situação após a proclamação de independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, embora sem citar estes casos específicos.
O papa pediu um empenho "para que todos possam viver em paz em sua própria terra ou retornar livremente se, por qualquer motivo, forem obrigados a abandoná-la".
Após este ato, com o qual iniciou sua visita de dois dias à Geórgia - de onde depois viajará ao Azerbaijão -, o pontífice foi à sede do Patriarcado Ortodoxo para se reunir com o patriarca Elias II.
Em um país no qual há muitos anos ocorrem tensões com a Rússia e um conflito latente após a declaração de independência das regiões de Ossétia do Sul e Abkházia, Francisco fez um apelo em prol de um diálogo entre nações, sobretudo diante do crescimento de "extremismos" que podem se aproveitar deste cenário.
Após a reunião com o presidente georgiano, o pontífice tomou a palavra no pátio de honra do palácio presidencial e descreveu a Geórgia como um país de "troca vital entre culturas e civilizações, que encontrou no cristianismo (...) sua mais profunda identidade e o fundamento seguro de seus valores".
Francisco falou de um país que, "no âmbito da civilização europeia", é "quase uma ponte natural entre Europa e Ásia" e que "facilita as comunicações e as relações entre os povos".
O papa elogiou o progresso e "a consolidação das instituições democráticas" da Geórgia desde a proclamação de sua independência, há 25 anos.
Em sua segunda viagem ao Cáucaso, após a que fez à Armênia em junho, Francisco afirmou que, para garantir o progresso na região, é "condição preliminar indispensável o pacífico entendimento entre todos os povos e os Estados"
Para construir uma paz duradoura e uma verdadeira parceria, afirmou Francisco, "é preciso levar em conta que os princípios relevantes para uma equânime e estável relação entre os Estados estão a serviço da concreta, ordenada e pacifica convivência entre as nações".
Diante das controvérsias - "que sempre podem surgir", destacou -, Francisco defendeu um "diálogo civil onde prevaleça a razão, a moderação e a responsabilidade", sobretudo no "momento histórico atual, no qual não faltam também extremismos violentos que manipulam e distorcem princípios de natureza civil e religiosa para subordiná-los a obscuros projetos de domínio e de morte".
Francisco também falou sobre o problema dos deslocados, uma realidade na Geórgia, com cerca de 200 mil pessoas nesta situação após a proclamação de independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, embora sem citar estes casos específicos.
O papa pediu um empenho "para que todos possam viver em paz em sua própria terra ou retornar livremente se, por qualquer motivo, forem obrigados a abandoná-la".
Após este ato, com o qual iniciou sua visita de dois dias à Geórgia - de onde depois viajará ao Azerbaijão -, o pontífice foi à sede do Patriarcado Ortodoxo para se reunir com o patriarca Elias II.
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