Riad critica lei dos EUA que permitiria processar governo saudita pelo 11/9
Riad, 30 set (EFE).- O governo da Arábia Saudita criticou a recente entrada em vigor nos Estados Unidos de uma lei que permitiria aos americanos processar Riad por seu suposto papel nos atentados de 11 de setembro de 2001, informou nas últimas horas a agência oficial saudita de notícias "SPA".
O Ministério saudita de Relações Exteriores afirmou em comunicado divulgado pela agência que a aprovação desta lei "é uma fonte de grande preocupação para os países que são contra debilitar a imunidade soberana".
Segundo a fonte, o princípio de afetar a imunidade soberana "influencia negativamente em todos os países, entre eles, Estados Unidos".
Além disso, acrescentou que muitos governos e dezenas de especialistas em segurança nacional americana mostraram uma "grande oposição" a este regulamento, já que "sentiram o perigo que pode representar nas relações internacionais".
A fonte expressou esperança de que "o Congresso americano tome os passos necessários para evitar as graves consequências que podem resultar desta lei".
A "Lei de Justiça contra Promotores do Terrorismo" entrou automaticamente em vigor na quarta-feira passada, depois que a Câmara dos Representantes e o Senado anularam o veto do presidente, Barack Obama, à dita lei.
Uma maioria de legisladores, tanto democratas como republicanos, consideram que há provas de que altos funcionários sauditas estiveram envolvidos na rede de financiamento dos atentados de 11/9, nos quais morreram cerca de 3 mil pessoas, e que, portanto, as vítimas têm direito a processos coletivos contra Riad.
Diante disso, a Casa Branca argumenta que esta legislação põe em perigo as relações entre EUA e Arábia Saudita e cria um perigoso precedente porque, com a desculpa da reciprocidade, poderia convidar outras nações a demandar em cortes estrangeiras diplomatas e militares americanos.
O governo saudita nega ter laços com os responsáveis dos ataques e fez um enorme esforço de pressão em Washington contra a lei, que abriria a porta a uma onda de processos e pedidos de indenizações dos familiares das vítimas dos ataques de 11 de setembro.
O Ministério saudita de Relações Exteriores afirmou em comunicado divulgado pela agência que a aprovação desta lei "é uma fonte de grande preocupação para os países que são contra debilitar a imunidade soberana".
Segundo a fonte, o princípio de afetar a imunidade soberana "influencia negativamente em todos os países, entre eles, Estados Unidos".
Além disso, acrescentou que muitos governos e dezenas de especialistas em segurança nacional americana mostraram uma "grande oposição" a este regulamento, já que "sentiram o perigo que pode representar nas relações internacionais".
A fonte expressou esperança de que "o Congresso americano tome os passos necessários para evitar as graves consequências que podem resultar desta lei".
A "Lei de Justiça contra Promotores do Terrorismo" entrou automaticamente em vigor na quarta-feira passada, depois que a Câmara dos Representantes e o Senado anularam o veto do presidente, Barack Obama, à dita lei.
Uma maioria de legisladores, tanto democratas como republicanos, consideram que há provas de que altos funcionários sauditas estiveram envolvidos na rede de financiamento dos atentados de 11/9, nos quais morreram cerca de 3 mil pessoas, e que, portanto, as vítimas têm direito a processos coletivos contra Riad.
Diante disso, a Casa Branca argumenta que esta legislação põe em perigo as relações entre EUA e Arábia Saudita e cria um perigoso precedente porque, com a desculpa da reciprocidade, poderia convidar outras nações a demandar em cortes estrangeiras diplomatas e militares americanos.
O governo saudita nega ter laços com os responsáveis dos ataques e fez um enorme esforço de pressão em Washington contra a lei, que abriria a porta a uma onda de processos e pedidos de indenizações dos familiares das vítimas dos ataques de 11 de setembro.
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