EI executa mais de 200 civis ao sul de Mossul, denuncia parlamento do Iraque
Bagdá, 26 out (EFE).- Os integrantes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executaram 232 civis ao sul da cidade de Mossul, no Iraque, por não servirem à organização, informou nesta quarta-feira o Comitê de Direitos Humanos do parlamento iraquiano.
O presidente do comitê, Abdel Raheem al Shamri, detalhou em comunicado que o EI executou 190 cidadãos na região de Hamam al Alil, situada 25 quilômetros ao sul de Mossul, após serem sequestrados em diversos locais.
Além disso, 42 pessoas foram executadas pelos extremistas na cidade de Al-Arich, também ao sul de Mossul. As vítimas foram acusadas de "não serem leais" ao grupo radical.
"O grupo terrorista Estado Islâmico segue falando o idioma do crime e exerce a crueldade contra os civis", disse Al Shamri, que pediu ao primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, e à coalizão internacional liderada pelos EUA que acelerem a libertação das zonas onde se encontra o EI para "pôr fim aos atos terroristas contra os civis desarmados".
Atualmente as tropas iraquianas, apoiadas pelas curdas peshmergas e pela coalizão antijihadista, desenvolvem um ampla ofensiva contra Mossul, que começou no dia 17.
Mossul é a capital de Ninawa, onde o EI controla amplas zonas desde de 2014. Desde o começo da campanha militar no Iraque, as forças conjuntas avançaram e conquistaram dezenas de localidades, mas ainda se situam a certa distância de Mossul.
O presidente do comitê, Abdel Raheem al Shamri, detalhou em comunicado que o EI executou 190 cidadãos na região de Hamam al Alil, situada 25 quilômetros ao sul de Mossul, após serem sequestrados em diversos locais.
Além disso, 42 pessoas foram executadas pelos extremistas na cidade de Al-Arich, também ao sul de Mossul. As vítimas foram acusadas de "não serem leais" ao grupo radical.
"O grupo terrorista Estado Islâmico segue falando o idioma do crime e exerce a crueldade contra os civis", disse Al Shamri, que pediu ao primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, e à coalizão internacional liderada pelos EUA que acelerem a libertação das zonas onde se encontra o EI para "pôr fim aos atos terroristas contra os civis desarmados".
Atualmente as tropas iraquianas, apoiadas pelas curdas peshmergas e pela coalizão antijihadista, desenvolvem um ampla ofensiva contra Mossul, que começou no dia 17.
Mossul é a capital de Ninawa, onde o EI controla amplas zonas desde de 2014. Desde o começo da campanha militar no Iraque, as forças conjuntas avançaram e conquistaram dezenas de localidades, mas ainda se situam a certa distância de Mossul.
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