"Foi o golpe final para a região", diz sobrevivente de terremotos na Itália
Visso (Itália), 27 out (EFE).- Os terremotos que castigaram a região italiana de Marcas "foram o golpe final" para uma zona considerada como turística para muitas pessoas, relatou nesta quinta-feira à Agência Efe um dos moradores afetados de Visso, próximo ao epicentro.
Giuseppe Sorrana passeia pelo acampamento de evacuados do pequeno município de Visso, encravado entre as montanhas e cujas ruas apresentam um aspecto desolador devido à fuga de seus habitantes após os terremotos das últimas horas.
Na sua opinião, o terremoto deu a último golpe a uma região turística do país para os amantes da montanha e que já tinha sido prejudicada pelo devastador terremoto que assolou Amatrice em 24 de agosto, deixando 297 mortos.
Nesta ocasião por enquanto não há registros de vítimas mortais, mas apesar disso os tremores tenham deixado não só a população com medo, mas os turistas que visitam a região a cada ano.
"Aqui todos nos transformamos em pobres. Antes era uma zona turística, mas depois de 24 de agosto as pessoas começou a ir embora. Ficamos porque somos residentes", afirmou, para depois expressar seu desejo de que o verão reviva o turismo.
Sorrana lamentou que os restaurantes onde antes era servida suculenta comida, "agora estão todos fechados".
"Aqui não vem ninguém. As casas e certas ruas estão arruinadas. Foi o golpe final", sentenciou.
O acampamento levantado em Visso acolhe entre 250 e 300 evacuados, apesar de nas próximas horas estar prevista a chegada de até 700 pessoas dos municípios próximos em busca de um lugar onde passar as frias noites.
Perante esta situação, as autoridades preveem transferir cerca da metade das pessoas a alojamentos do litoral italiano, já que o acampamento carece da capacidade suficiente para receber todos, e muito menos em uma noite que se prevê chuvosa.
Dois meses depois do terremoto de 24 de agosto, que devastou localidades inteiras e deixou 297 mortos, na mesma zona aconteceu ontem um tremor de 5,4 graus às 19h11 local (15h11, em Brasília) e às 21h18 local (17h18, em Brasília) outro de 5,9 graus.
Giuseppe Sorrana passeia pelo acampamento de evacuados do pequeno município de Visso, encravado entre as montanhas e cujas ruas apresentam um aspecto desolador devido à fuga de seus habitantes após os terremotos das últimas horas.
Na sua opinião, o terremoto deu a último golpe a uma região turística do país para os amantes da montanha e que já tinha sido prejudicada pelo devastador terremoto que assolou Amatrice em 24 de agosto, deixando 297 mortos.
Nesta ocasião por enquanto não há registros de vítimas mortais, mas apesar disso os tremores tenham deixado não só a população com medo, mas os turistas que visitam a região a cada ano.
"Aqui todos nos transformamos em pobres. Antes era uma zona turística, mas depois de 24 de agosto as pessoas começou a ir embora. Ficamos porque somos residentes", afirmou, para depois expressar seu desejo de que o verão reviva o turismo.
Sorrana lamentou que os restaurantes onde antes era servida suculenta comida, "agora estão todos fechados".
"Aqui não vem ninguém. As casas e certas ruas estão arruinadas. Foi o golpe final", sentenciou.
O acampamento levantado em Visso acolhe entre 250 e 300 evacuados, apesar de nas próximas horas estar prevista a chegada de até 700 pessoas dos municípios próximos em busca de um lugar onde passar as frias noites.
Perante esta situação, as autoridades preveem transferir cerca da metade das pessoas a alojamentos do litoral italiano, já que o acampamento carece da capacidade suficiente para receber todos, e muito menos em uma noite que se prevê chuvosa.
Dois meses depois do terremoto de 24 de agosto, que devastou localidades inteiras e deixou 297 mortos, na mesma zona aconteceu ontem um tremor de 5,4 graus às 19h11 local (15h11, em Brasília) e às 21h18 local (17h18, em Brasília) outro de 5,9 graus.
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