R.Dominicana colabora com FBI em investigação de compra de aviões da Embraer
Santo Domingo, 27 out (EFE).- A República Dominicana está colaborando com o FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, na investigação aberta pelas suspeitas de pagamento de propina e irregularidades na compra de oito aviões Super Tucano da empresa brasileira Embraer, informou nesta quinta-feira a Procuradoria-Geral do país caribenho.
Brasil e República Dominicana estão investigando há três anos os pormenores e detalhes da compra realizada em 2008, por parte do Estado dominicano, de oito aviões Super Tucano da Embraer, e na qual, supostamente, houve pagamento de propina no valor de US$ 3,52 milhões.
São acusados de terem participado dessas irregularidades o ex-ministro das Forças Armadas da República Dominicana, o major-general Pedro Rafael Peña Antonio, os empresários Daniel Aquino Méndez e Daniel Aquino Hernández e o coronel Carlos Ramón Piccini Núñez, suposto intermediário da transação e o único que está preso.
O militar e os dois empresários estão proibidos de deixar o país, segundo uma determinação da Justiça dominicana datada de 18 de agosto.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, a Procuradoria-Geral do país caribenho afirmou que, recentemente, uma delegação do Ministério Público dominicano viajou aos Estados Unidos, onde manteve reuniões de trabalho com o FBI, ampliando as investigações em torno do caso dos aviões.
Nessa nota, o procurador-geral dominicano, Jean Rodríguez, garantiu que "está trabalhando em total colaboração com as autoridades de Estados Unidos e Brasil com o firme propósito de conseguir sustentar um bom expediente acusatório que não deixe pontos soltos e que o mesmo possa ser concluído da forma na qual a população merece, fazendo com que impere a lei e a justiça".
Informações de imprensa indicam que alguns senadores dominicanos promoveram o suposto pagamento de propina na compra dos aviões Super Tucano, por isso o presidente do Senado, o governista Reinaldo Pared Pérez, pediu ontem ao Ministério Público que intimasse os legisladores que aprovaram o acordo para a transação com o Brasil. EFE
mf/rpr
Brasil e República Dominicana estão investigando há três anos os pormenores e detalhes da compra realizada em 2008, por parte do Estado dominicano, de oito aviões Super Tucano da Embraer, e na qual, supostamente, houve pagamento de propina no valor de US$ 3,52 milhões.
São acusados de terem participado dessas irregularidades o ex-ministro das Forças Armadas da República Dominicana, o major-general Pedro Rafael Peña Antonio, os empresários Daniel Aquino Méndez e Daniel Aquino Hernández e o coronel Carlos Ramón Piccini Núñez, suposto intermediário da transação e o único que está preso.
O militar e os dois empresários estão proibidos de deixar o país, segundo uma determinação da Justiça dominicana datada de 18 de agosto.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, a Procuradoria-Geral do país caribenho afirmou que, recentemente, uma delegação do Ministério Público dominicano viajou aos Estados Unidos, onde manteve reuniões de trabalho com o FBI, ampliando as investigações em torno do caso dos aviões.
Nessa nota, o procurador-geral dominicano, Jean Rodríguez, garantiu que "está trabalhando em total colaboração com as autoridades de Estados Unidos e Brasil com o firme propósito de conseguir sustentar um bom expediente acusatório que não deixe pontos soltos e que o mesmo possa ser concluído da forma na qual a população merece, fazendo com que impere a lei e a justiça".
Informações de imprensa indicam que alguns senadores dominicanos promoveram o suposto pagamento de propina na compra dos aviões Super Tucano, por isso o presidente do Senado, o governista Reinaldo Pared Pérez, pediu ontem ao Ministério Público que intimasse os legisladores que aprovaram o acordo para a transação com o Brasil. EFE
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