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Papa e luteranos assinam declaração para defender amparo de imigrantes

31/10/2016 16h24

Malmö (Suécia), 31 out (EFE).- O papa Francisco e o presidente da Federação Luterana Mundial, Munib Younam, assinaram nesta segunda-feira uma declaração conjunta na qual se comprometeram a trabalhar para acolher os imigrantes e rejeitar qualquer tipo de violência em nome da religião.

O pontífice viajou hoje para a Suécia para participar dos atos comemorativos do 500º aniversário da reforma protestante e, após a cerimônia de oração conjunta realizada na Catedral de Lund, assinou uma declaração de intenções.

"Nós, luteranos e católicos, pedimos um trabalho conjunto para receber o estrangeiro, para atender às necessidades dos que são forçados a fugir por causa da guerra e da perseguição, para defender os direitos dos refugiados e dos que buscam asilo", diz o documento.

No texto, ambas as igrejas esperam "impulso e força" para "seguir juntos no serviço, defendendo os direitos humanos e a dignidade, especialmente a dos pobres, trabalhando pela justiça e rejeitando toda a forma de violência".

"Deus nos convoca para estar perto de todos os que defendam a dignidade, justiça, paz e reconciliação. Hoje, em particular, elevamos nossas vozes para que se encerre a violência e o radicalismo que afeta muitos países e comunidades, inumeráveis irmãos e irmãs em Cristo", completa o texto.