Em Madri, Serra debate acordo UE-Mercosul com ministro espanhol
Madri, 23 nov (EFE).- Os ministros das Relações Exteriores de Brasil e Espanha, José Serra e Alfonso Dastis, se reuniram nesta quarta-feira em Madri e reforçaram a cooperação entre os dois países para impulsionar as negociações entre a União Europeia (UE) e o Mercosul para a entrada em vigor de um acordo de livre-comércio, apesar da incerteza criada no cenário internacional com a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e o 'Brexit'.
"O Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) estimula, incentiva um acordo da UE com o Mercosul, uma área sem perturbações", afirmou Serra em entrevista coletiva em Madri.
Em relação à influência que possa ter nessas negociações a eleição de Donald Trump nos EUA por seus ideias protecionistas, o chanceler concluiu que "a insegurança internacional fortalece as possibilidades de aproximação" das duas organizações regionais.
As negociações para um acordo comercial entre UE e Mercosul começaram em 2000, e após serem interrompidas em várias ocasiões, nos últimos meses foram novamente estimuladas com uma nova troca de propostas.
Embora durante a visita de Serra à Espanha não tenha havido avanços concretos nesse sentido, tanto ele como Dastis concordaram que foram apresentadas ideias para acelerar as negociações.
Serra reconheceu que "a Espanha é um fator de peso nas negociações UE-Mercosul e reiterou que a organização sul-americana "quer que o acordo se materialize".
O ministro destacou que Espanha, Itália e Portugal, os três países que tiveram a maior onda migratória rumo ao Brasil no começo do século XX, são os que mais apoiam o futuro acordo entre as duas organizações regionais.
Serra e Dastis concordaram em estreitar o diálogo político para transformar os blocos em "parceiros estratégicos", tanto em nível político como econômico. Além disso, os dois encerraram nesta quarta-feira um encontro empresarial coordenado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pelo Instituto de Comércio Exterior da Espanha (ICEX) para apresentar aos investidores espanhóis as novas obras e concessões previstas pelo governo brasileiro.
O chanceler termina hoje sua vista de três dias à Espanha, durante a qual se encontrou com o presidente do Governo, Mariano Rajoy, e o rei Felipe VI.
"O Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia) estimula, incentiva um acordo da UE com o Mercosul, uma área sem perturbações", afirmou Serra em entrevista coletiva em Madri.
Em relação à influência que possa ter nessas negociações a eleição de Donald Trump nos EUA por seus ideias protecionistas, o chanceler concluiu que "a insegurança internacional fortalece as possibilidades de aproximação" das duas organizações regionais.
As negociações para um acordo comercial entre UE e Mercosul começaram em 2000, e após serem interrompidas em várias ocasiões, nos últimos meses foram novamente estimuladas com uma nova troca de propostas.
Embora durante a visita de Serra à Espanha não tenha havido avanços concretos nesse sentido, tanto ele como Dastis concordaram que foram apresentadas ideias para acelerar as negociações.
Serra reconheceu que "a Espanha é um fator de peso nas negociações UE-Mercosul e reiterou que a organização sul-americana "quer que o acordo se materialize".
O ministro destacou que Espanha, Itália e Portugal, os três países que tiveram a maior onda migratória rumo ao Brasil no começo do século XX, são os que mais apoiam o futuro acordo entre as duas organizações regionais.
Serra e Dastis concordaram em estreitar o diálogo político para transformar os blocos em "parceiros estratégicos", tanto em nível político como econômico. Além disso, os dois encerraram nesta quarta-feira um encontro empresarial coordenado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pelo Instituto de Comércio Exterior da Espanha (ICEX) para apresentar aos investidores espanhóis as novas obras e concessões previstas pelo governo brasileiro.
O chanceler termina hoje sua vista de três dias à Espanha, durante a qual se encontrou com o presidente do Governo, Mariano Rajoy, e o rei Felipe VI.
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