Milhares de nigerianos que fugiram do Boko Haram carecem de ajuda em Camarões
Genebra, 25 nov (EFE).- Pelo menos 27 mil refugiados nigerianos que fugiram da organização terrorista Boko Haram precisam de ajuda no norte de Camarões, em uma zona isolada e insegura, disse nesta sexta-feira a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
"Milhares de nigerianos necessitam de ajuda humanitária de forma urgente, mas a ameaça do Boko Haram -que ocupa zonas próximas- impede que tenhamos acesso regular", explicou o porta-voz do Acnur Leo Dobbs.
As pessoas que fogem dos ataques do grupo jihadista no nordeste da Nigéria se concentraram nos distritos de Fotokol, Makary e Mogode, uma região à qual uma equipe do Acnur pôde ter acesso recentemente.
Desta maneira, foi revelado que a maioria de refugiados está há meses vivendo em refúgios improvisados, em casa abandonadas por seus ocupantes -devido igualmente a ataques de Boko Haram- ou ao ar livre, utilizando a copa das árvores como teto.
"Em geral, os refugiados vivem em más condições. Os serviços básicos são inexistentes em muitas áreas", advertiu Dobbs, que detalhou sobre a falta de atendimento sanitário básico e de água potável, assim como o fechamento de 25 escolas por causa de atentados do grupo terrorista.
Os refugiados que decidiram ficar perto da fronteira esperavam que os ataques do grupo islamita parassem e que eles poderiam voltar a suas casas rapidamente, mas, ao ver que isto não ocorre, a Acnur ofereceu situá-los em um acampamento que já acolhe 60 mil pessoas. EFE
ams/ff
"Milhares de nigerianos necessitam de ajuda humanitária de forma urgente, mas a ameaça do Boko Haram -que ocupa zonas próximas- impede que tenhamos acesso regular", explicou o porta-voz do Acnur Leo Dobbs.
As pessoas que fogem dos ataques do grupo jihadista no nordeste da Nigéria se concentraram nos distritos de Fotokol, Makary e Mogode, uma região à qual uma equipe do Acnur pôde ter acesso recentemente.
Desta maneira, foi revelado que a maioria de refugiados está há meses vivendo em refúgios improvisados, em casa abandonadas por seus ocupantes -devido igualmente a ataques de Boko Haram- ou ao ar livre, utilizando a copa das árvores como teto.
"Em geral, os refugiados vivem em más condições. Os serviços básicos são inexistentes em muitas áreas", advertiu Dobbs, que detalhou sobre a falta de atendimento sanitário básico e de água potável, assim como o fechamento de 25 escolas por causa de atentados do grupo terrorista.
Os refugiados que decidiram ficar perto da fronteira esperavam que os ataques do grupo islamita parassem e que eles poderiam voltar a suas casas rapidamente, mas, ao ver que isto não ocorre, a Acnur ofereceu situá-los em um acampamento que já acolhe 60 mil pessoas. EFE
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