Venezuela diz que Argentina, Brasil e Paraguai atacam integração do Mercosul
Montevidéu, 29 nov (EFE).- O ministro de Comércio Exterior da Venezuela, Jesus Faría, acusou nesta terça-feira, em Montevídeu, que Argentina, Brasil e Paraguai estão dando "desculpas" para excluir seu país do Mercosul, atacando dessa forma o "projeto integracionista" do bloco sul-americano.
"Os governos de Brasil, Argentina e Paraguai, desde o início da presidência pro tempore da Venezuela, fizeram de tudo para boicotá-la e atrapalhar a gestão do Mercosul no (aspecto) econômico, comercial e político de maneira ilegal e ilegítima", disse o ministro em entrevista coletiva.
Faría, que participou de uma reunião de ministros de Comércio da Associação Latino-Americana de Integração (Ali) na capital uruguaia, disse que há "forças políticas que são subordinadas aos interesses do imperialismo e que utilizam de maneira abusiva seu poder para atacar não só a Venezuela, como também o Mercosul e seus povos".
"Eles sabem que a Venezuela é uma garantia para que a integração tenha um sentido social e defenda a soberania dos Estados nacionais, que está em risco de extinção como resultado dos tratados de livre-comércio", disse o ministro.
Segundo Faría, a "tríplice aliança", formada pelos "governos direitistas" de Argentina, Brasil e Paraguai, utiliza argumentos que carecem de validade e de relação com a realidade para atacar a Venezuela.
"Eles disseram que não cumpríamos as normas para presidir o Mercosul e agora para sermos membros plenos. No entanto, aprovamos mais de 92% de todas as normativas. Em quatro anos, avançamos sete ou oito vezes mais que os países fundadores em 25", destacou.
O ministro defendeu que a integração é a única forma de os países garantirem independência, desenvolvimento e políticas nacionais em função dos interesses de suas próprias populações. Por isso, chamou a posição dos três países, segundo ele contrária a esses princípios, de "ilegal, ilegítima e imoral".
"A Venezuela, como sempre fez, vai defender e não vai permitir que se cometa esse abuso, essa violação. Somos membros do Mercosul e vamos defendê-lo, assim como nossa permanência por meio da verdade e do apoio de nosso povo", concluiu Faría.
O governo da Venezuela disse hoje aos membros do Mercosul que o país está "em condições" de completar o protocolo normativo de adesão, faltando poucos dias para o fim do prazo determinado para que Caracas adotasse a legislação estabelecida pelo bloco.
"Os governos de Brasil, Argentina e Paraguai, desde o início da presidência pro tempore da Venezuela, fizeram de tudo para boicotá-la e atrapalhar a gestão do Mercosul no (aspecto) econômico, comercial e político de maneira ilegal e ilegítima", disse o ministro em entrevista coletiva.
Faría, que participou de uma reunião de ministros de Comércio da Associação Latino-Americana de Integração (Ali) na capital uruguaia, disse que há "forças políticas que são subordinadas aos interesses do imperialismo e que utilizam de maneira abusiva seu poder para atacar não só a Venezuela, como também o Mercosul e seus povos".
"Eles sabem que a Venezuela é uma garantia para que a integração tenha um sentido social e defenda a soberania dos Estados nacionais, que está em risco de extinção como resultado dos tratados de livre-comércio", disse o ministro.
Segundo Faría, a "tríplice aliança", formada pelos "governos direitistas" de Argentina, Brasil e Paraguai, utiliza argumentos que carecem de validade e de relação com a realidade para atacar a Venezuela.
"Eles disseram que não cumpríamos as normas para presidir o Mercosul e agora para sermos membros plenos. No entanto, aprovamos mais de 92% de todas as normativas. Em quatro anos, avançamos sete ou oito vezes mais que os países fundadores em 25", destacou.
O ministro defendeu que a integração é a única forma de os países garantirem independência, desenvolvimento e políticas nacionais em função dos interesses de suas próprias populações. Por isso, chamou a posição dos três países, segundo ele contrária a esses princípios, de "ilegal, ilegítima e imoral".
"A Venezuela, como sempre fez, vai defender e não vai permitir que se cometa esse abuso, essa violação. Somos membros do Mercosul e vamos defendê-lo, assim como nossa permanência por meio da verdade e do apoio de nosso povo", concluiu Faría.
O governo da Venezuela disse hoje aos membros do Mercosul que o país está "em condições" de completar o protocolo normativo de adesão, faltando poucos dias para o fim do prazo determinado para que Caracas adotasse a legislação estabelecida pelo bloco.
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