Ex-presidente salvadorenho: "Não recebi fundos de empresas brasileiras"
Manágua, 3 dez (EFE).- O ex-presidente de El Salvador Mauricio Funes (2009-2014) afirmou neste sábado que não recebeu fundos para sua campanha provenientes do PT nem de empresários brasileiros.
"Nem Vanda (Pignato, ex-primeira-dama de El Salvador) nem eu, sendo candidato, tivemos relação com empresas brasileiras. Também nem minha campanha recebeu doações de alguma delas", afirmou Funes - que se encontra asilado na Nicarágua - em sua conta pessoal de Twitter.
Segundo o jornal "Folha de S. Paulo", a Odebrecht afirmou à Justiça que uma parte do dinheiro ilícito destinado ao PT se dedicou à campanha presidencial de Funes.
De acordo com fontes ligadas à investigação, às quais o jornal teve acesso, a companhia assegurou que a ex-primeira-dama de El Salvador Vanda Pignato, brasileira e militante do PT desde os anos 80, intermediou para conseguir R$ 3,5 milhões de reais de dinheiro sujo.
O dinheiro, segundo os delatores, foi dado pela Odebrecht ao publicitário João Santana, que comandou a campanha que levou Funes ao poder em 2009.
Funes, investigado em seu país por suposta corrupção, sustentou em outra mensagem que sua campanha não recebeu doações de empresas brasileiras.
"Se a Oderbrecht pagou serviços profissionais a Santana esse é um assunto entre eles", continuou.
Segundo relata a "Folha", o dinheiro foi descontado do caixa 2 que o PT mantinha com a construtora, ambos envolvidos no gigantesco escândalo de corrupção na Petrobras.
O desconto de dinheiro do caixa 2, de acordo com as mesmas fontes, foi autorizado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apoiou a campanha de Funes.
A revelação foi feito dentro do acordo de delação que a Odebrecht assinou com a Justiça para oferecer detalhes sobre o caso de corrupção em troca de uma redução de pena de meia centena de executivos da companhia, entre eles seu presidente Marcelo Odebrecht.
A delação foi qualificada pelos veículos de imprensa como a "confissão do fim do mundo", já que se suspeita que o relato de altos executivos da companhia e do próprio Marcelo poderia atingir o alto escalão da política brasileira.
A esse respeito, Funes comentou que conheceu executivos da Oderbrecht sendo presidente em viagem oficial ao Brasil. "Durante a campanha nunca tive contato com esta empresa", insistiu.
Além disso, considerou que "no Brasil se está abusando da delação premiada para perseguir a esquerda e salvar a pele de empresários".
"As declarações de testemunhas que adulteram os fatos para conseguir uma redução da condenação não constituem prova", avaliou Funes.
O ex-presidente salvadorenho convidou a Procuradoria do Brasil e a Promotoria a "investigar o que quiserem e não encontrarão nenhuma evidência de doações" do país para sua campanha.
"Nem Vanda (Pignato, ex-primeira-dama de El Salvador) nem eu, sendo candidato, tivemos relação com empresas brasileiras. Também nem minha campanha recebeu doações de alguma delas", afirmou Funes - que se encontra asilado na Nicarágua - em sua conta pessoal de Twitter.
Segundo o jornal "Folha de S. Paulo", a Odebrecht afirmou à Justiça que uma parte do dinheiro ilícito destinado ao PT se dedicou à campanha presidencial de Funes.
De acordo com fontes ligadas à investigação, às quais o jornal teve acesso, a companhia assegurou que a ex-primeira-dama de El Salvador Vanda Pignato, brasileira e militante do PT desde os anos 80, intermediou para conseguir R$ 3,5 milhões de reais de dinheiro sujo.
O dinheiro, segundo os delatores, foi dado pela Odebrecht ao publicitário João Santana, que comandou a campanha que levou Funes ao poder em 2009.
Funes, investigado em seu país por suposta corrupção, sustentou em outra mensagem que sua campanha não recebeu doações de empresas brasileiras.
"Se a Oderbrecht pagou serviços profissionais a Santana esse é um assunto entre eles", continuou.
Segundo relata a "Folha", o dinheiro foi descontado do caixa 2 que o PT mantinha com a construtora, ambos envolvidos no gigantesco escândalo de corrupção na Petrobras.
O desconto de dinheiro do caixa 2, de acordo com as mesmas fontes, foi autorizado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apoiou a campanha de Funes.
A revelação foi feito dentro do acordo de delação que a Odebrecht assinou com a Justiça para oferecer detalhes sobre o caso de corrupção em troca de uma redução de pena de meia centena de executivos da companhia, entre eles seu presidente Marcelo Odebrecht.
A delação foi qualificada pelos veículos de imprensa como a "confissão do fim do mundo", já que se suspeita que o relato de altos executivos da companhia e do próprio Marcelo poderia atingir o alto escalão da política brasileira.
A esse respeito, Funes comentou que conheceu executivos da Oderbrecht sendo presidente em viagem oficial ao Brasil. "Durante a campanha nunca tive contato com esta empresa", insistiu.
Além disso, considerou que "no Brasil se está abusando da delação premiada para perseguir a esquerda e salvar a pele de empresários".
"As declarações de testemunhas que adulteram os fatos para conseguir uma redução da condenação não constituem prova", avaliou Funes.
O ex-presidente salvadorenho convidou a Procuradoria do Brasil e a Promotoria a "investigar o que quiserem e não encontrarão nenhuma evidência de doações" do país para sua campanha.
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