Alemanha vai aumentar quantidade de câmeras de segurança em espaços públicos
Berlim, 21 dez (EFE).- O governo da Alemanha aprovou nesta quarta-feira a extensão do uso de câmeras de vigilância em espaços públicos, de acordo com o projeto de lei impulsionado por causa dos atentados jihadistas de julho no estado da Baviera e cuja aprovação acontece após o ataque contra a feira natalina em Berlim.
"O ataque da segunda-feira passada evidência que os autores destes atos abomináveis escolhem lugares públicos onde possam causar o maior prejuízo possível", afirmou o porta-voz do governo, Steffen Seibert, em um pronunciamento aos jornalistas.
Segundo ele, aprovação do projeto de lei em conselho de ministros responde "obviamente" a um calendário já previsto, assim como se trata de uma "clara contribuição" ao objetivo do governo de reforçar a segurança do país.
O projeto de lei foi elaborado pelo ministro do Interior, Thomas de Maizière, como resposta às "novas ameaças" do terrorismo internacional, evidenciadas após os atentados jihadistas de julho em Ansbach e Würzburg, mas também a outras formas de violência, como o massacre cometido por um jovem em um shopping de Munique. Os dois ataques cometidos nas cidades bávaras foram feitos por dois refugiados - únicas vítimas nessas ações -, assim como o tiroteio de um germânico-iraniano de 18 anos sem vínculos com o jihadismo em Berlim, com um total de dez mortos, incluindo o agressor.
O aumento da vigilância com câmaras deve abranger áreas públicas, grandes e pequenas, como imediações de estádios, shoppings, estações de transporte público, centros esportivos ou mercadinhos natalinos, destacou Seibert. O objetivo é intensificar a segurança não só perante ameaças terroristas, mas também frente à criminalidade comum, assim como prevenir situações como tentativas de suicídio e identificar de agressores em casos de violência de gênero.
Seibert insistiu que o projeto de lei "se insere rigorosamente" na legislação alemã quanto à proteção de dados pessoais.
A Polícia amplia também sua atuação em matéria de registro de ligações telefônicas e o uso das chamadas "bodycams" - câmaras que os agentes usam acopladas ao uniforme - para utilizar os dados levantados na identificação tanto de vítimas quanto de agressores ou criminoso. Além disso, a corporação vai adotar novos sistemas para captação e leitura de placas de veículos.
"O ataque da segunda-feira passada evidência que os autores destes atos abomináveis escolhem lugares públicos onde possam causar o maior prejuízo possível", afirmou o porta-voz do governo, Steffen Seibert, em um pronunciamento aos jornalistas.
Segundo ele, aprovação do projeto de lei em conselho de ministros responde "obviamente" a um calendário já previsto, assim como se trata de uma "clara contribuição" ao objetivo do governo de reforçar a segurança do país.
O projeto de lei foi elaborado pelo ministro do Interior, Thomas de Maizière, como resposta às "novas ameaças" do terrorismo internacional, evidenciadas após os atentados jihadistas de julho em Ansbach e Würzburg, mas também a outras formas de violência, como o massacre cometido por um jovem em um shopping de Munique. Os dois ataques cometidos nas cidades bávaras foram feitos por dois refugiados - únicas vítimas nessas ações -, assim como o tiroteio de um germânico-iraniano de 18 anos sem vínculos com o jihadismo em Berlim, com um total de dez mortos, incluindo o agressor.
O aumento da vigilância com câmaras deve abranger áreas públicas, grandes e pequenas, como imediações de estádios, shoppings, estações de transporte público, centros esportivos ou mercadinhos natalinos, destacou Seibert. O objetivo é intensificar a segurança não só perante ameaças terroristas, mas também frente à criminalidade comum, assim como prevenir situações como tentativas de suicídio e identificar de agressores em casos de violência de gênero.
Seibert insistiu que o projeto de lei "se insere rigorosamente" na legislação alemã quanto à proteção de dados pessoais.
A Polícia amplia também sua atuação em matéria de registro de ligações telefônicas e o uso das chamadas "bodycams" - câmaras que os agentes usam acopladas ao uniforme - para utilizar os dados levantados na identificação tanto de vítimas quanto de agressores ou criminoso. Além disso, a corporação vai adotar novos sistemas para captação e leitura de placas de veículos.
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