Presidente do Panamá fará "pronunciamento forte" sobre Odebrecht no país
Panamá, 23 dez (EFE).- O presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, anunciou nesta sexta-feira que fará um "pronunciamento forte" sobre o suposto pagamento de US$ 59 milhões em subornos a funcionários panamenhos por parte da construtora Odebrecht, que desenvolve grandes projetos no país.
Varela tomará uma decisão sobre o tema na próxima terça-feira em reunião com o conselho de ministros na qual serão analisados os documentos divulgados na quarta-feira passada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre os subornos que a construtora brasileira pagou em 12 países de América Latina e África.
O presidente panamenho disse que haverá uma posição sobre o tema, mas destacou que cerca de 8.000 famílias dependem da companhia no Panamá e deve zelar por elas.
A Odebrecht está envolvida em grandes projetos de infraestrutura no Panamá, como a Linha 2 do Metrô, no valor de US$ 1,857 bilhão; a renovação da cidade de Colón, por US$ 537 milhões, e a ampliação do aeroporto de Tocumen, por cerca de US$ 800 milhões, segundo dados oficiais.
Alguns grêmios de empresários panamenhos solicitaram ao governo que peça à empresa para devolver o dinheiro que pagou em subornos e o que teria cobrado em superfaturamentos.
A Câmara de Comércio, Indústrias e Agricultura do Panamá pediu ao Ministério Público que reabra as investigações locais sobre a atuação da construtora e que se busquem os mecanismos para suspender o direito de participação da empresa em novas licitações até que coopere com as autoridades e ressarça ao Estado por possíveis superfaturamentos.
O governo do Panamá expressou na quinta seu "total apoio às investigações" judiciais e garantiu que fará com que a empresa cumpra "estritamente os contratos" com "total transparência" de obras agora em construção.
"As investigações por subornos no caso Odebrecht se concentram no período 2009-2014 (que coincide majoritariamente com o governo de Ricardo Martinelli), no valor de US$ 59 milhões com pagamento a ex-funcionários e intermediários", explicou o Ministério Público local.
Varela tomará uma decisão sobre o tema na próxima terça-feira em reunião com o conselho de ministros na qual serão analisados os documentos divulgados na quarta-feira passada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre os subornos que a construtora brasileira pagou em 12 países de América Latina e África.
O presidente panamenho disse que haverá uma posição sobre o tema, mas destacou que cerca de 8.000 famílias dependem da companhia no Panamá e deve zelar por elas.
A Odebrecht está envolvida em grandes projetos de infraestrutura no Panamá, como a Linha 2 do Metrô, no valor de US$ 1,857 bilhão; a renovação da cidade de Colón, por US$ 537 milhões, e a ampliação do aeroporto de Tocumen, por cerca de US$ 800 milhões, segundo dados oficiais.
Alguns grêmios de empresários panamenhos solicitaram ao governo que peça à empresa para devolver o dinheiro que pagou em subornos e o que teria cobrado em superfaturamentos.
A Câmara de Comércio, Indústrias e Agricultura do Panamá pediu ao Ministério Público que reabra as investigações locais sobre a atuação da construtora e que se busquem os mecanismos para suspender o direito de participação da empresa em novas licitações até que coopere com as autoridades e ressarça ao Estado por possíveis superfaturamentos.
O governo do Panamá expressou na quinta seu "total apoio às investigações" judiciais e garantiu que fará com que a empresa cumpra "estritamente os contratos" com "total transparência" de obras agora em construção.
"As investigações por subornos no caso Odebrecht se concentram no período 2009-2014 (que coincide majoritariamente com o governo de Ricardo Martinelli), no valor de US$ 59 milhões com pagamento a ex-funcionários e intermediários", explicou o Ministério Público local.
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