Iraque teve 20 jornalistas assassinados em 2016, diz sindicato
Bagdá, 27 dez (EFE).- Ao todo, 20 jornalistas iraquianos morreram em "atos violentos" neste ano, o que eleva a 455 o número de profissionais da comunicação mortos no país desde 2003, anunciou o Sindicato de Jornalistas do Iraque nesta terça-feira.
Em comunicado, o sindicato indicou que "o número de mártires jornalistas do Iraque em 2016 alcançou os 20, e a maioria foi vítima de crimes do Estado Islâmico (EI)".
Segundo o sindicato, grande parte das mortes aconteceu na província de Ninawa, no norte do Iraque, cuja capital é Mossul, o principal reduto do EI no Iraque.
"O EI insiste em acabar com a vida de todo aquele que termina em suas mãos, como jornalistas e pessoas que trabalham na imprensa", acrescentou o sindicato.
Neste cenário, uma fonte policial disse à Agência Efe que um grupo de pessoas encapuzadas, que usava o uniforme das forças de segurança, invadiu ontem à noite a casa da jornalista Afrah Shawqi, em Al Saidiya, no sudoeste de Bagdá, e a sequestraram. Ela, que escreve para o jornal "Asharq Al-Awsat", foi surpreendida por um grupo de homens armados, que "estava em um veículo moderno, roubaram seus pertences e a levaram para um lugar desconhecido", acrescentou a fonte.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, ordenou que a Polícia tome todas as medidas necessárias para garantir a vida da jornalista sequestrada.
Em comunicado divulgado hoje por seu escritório, ele pediu que as autoridades "revelar imediatamente as circunstâncias do sequestro de Afrah Shawqi", e ordenou a perseguição de todos os envolvidos.
Em 14 de dezembro, a Campanha Emblema de Imprensa (PEC) publicou um balanço que cifrava em 144 os jornalistas e trabalhadores da imprensa que morreram este ano em 31 países durante o exercício da profissão. Segundo o grupo, esse é o pior número nos últimos dez anos.
Em comunicado, o sindicato indicou que "o número de mártires jornalistas do Iraque em 2016 alcançou os 20, e a maioria foi vítima de crimes do Estado Islâmico (EI)".
Segundo o sindicato, grande parte das mortes aconteceu na província de Ninawa, no norte do Iraque, cuja capital é Mossul, o principal reduto do EI no Iraque.
"O EI insiste em acabar com a vida de todo aquele que termina em suas mãos, como jornalistas e pessoas que trabalham na imprensa", acrescentou o sindicato.
Neste cenário, uma fonte policial disse à Agência Efe que um grupo de pessoas encapuzadas, que usava o uniforme das forças de segurança, invadiu ontem à noite a casa da jornalista Afrah Shawqi, em Al Saidiya, no sudoeste de Bagdá, e a sequestraram. Ela, que escreve para o jornal "Asharq Al-Awsat", foi surpreendida por um grupo de homens armados, que "estava em um veículo moderno, roubaram seus pertences e a levaram para um lugar desconhecido", acrescentou a fonte.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, ordenou que a Polícia tome todas as medidas necessárias para garantir a vida da jornalista sequestrada.
Em comunicado divulgado hoje por seu escritório, ele pediu que as autoridades "revelar imediatamente as circunstâncias do sequestro de Afrah Shawqi", e ordenou a perseguição de todos os envolvidos.
Em 14 de dezembro, a Campanha Emblema de Imprensa (PEC) publicou um balanço que cifrava em 144 os jornalistas e trabalhadores da imprensa que morreram este ano em 31 países durante o exercício da profissão. Segundo o grupo, esse é o pior número nos últimos dez anos.
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