Justiça alemã liberta tunisiano apontado como "contato" de autor de atentado
Berlim, 29 dez (EFE).- A Justiça da Alemanha colocou em liberdade nesta quinta-feira o tunisiano de 40 anos que foi detido sob suspeita de ser um "contato" de Anis Amri, o suposto autor do atentado contra uma feira de rua natalina em Berlim, após comprovar que não existia tal relação entre os dois.
Uma porta-voz da promotoria de Berlim comunicou hoje esta decisão e informou que, de acordo com as investigações que estão em curso, Amri efetivamente passou por Holanda e França, antes de chegar à Itália, onde foi abatido em um controle de rotina por agentes da polícia de Milão.
Essa fonte também confirmou a autenticidade de um vídeo divulgado após o atentado, no qual Amri se declara seguidor do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
A pessoa que aparece na gravação, feita em um bairro de Berlim, é efetivamente o suposto autor do atentado, indicou a porta-voz à imprensa, ao detalhar alguns aspectos da investigação.
A detenção do tunisiano aconteceu na quarta-feira, após ser comprovado que seu número de telefone tinha ficado gravado no celular de Amri que a polícia encontrou no caminhão com o qual o terrorista atropelou a feita de Natal de Berlim, no dia 19, onde deixou 12 mortos e cerca de 50 feridos.
Segundo a imprensa alemã, Amri enviou mensagens de texto e fotos, supostamente a outros radicais, até dez minutos antes do atentado, o que não foi confirmado pelas autoridades.
A porta-voz da promotoria apontou que atualmente se tenta estabelecer se a arma com a qual Amri atirou contra um agente na Itália é a mesma que a empregada no atentado de Berlim. O motorista polonês do caminhão utilizado para o ataque morreu a tiros de uma pistola de pequeno calibre, lembrou essa fonte, o que ocorreu "pouco antes do atentado".
No entanto, é preciso esperar os resultados das perícias realizadas, em Milão e em Berlim, para estabelecer se era a mesma arma.
A porta-voz informou que o corpo do motorista polonês não apresentava ferimentos de arma branca e que o caminhão finalmente foi parado, após percorrer de 70 a 80 metros pela feira, porque foi acionado o sistema automático de freios de bloqueio do veículo.
Amri foi abatido pela polícia italiana em Milão quatro dias depois do atentado, depois que em um controle rotineiro o pediu documentação e ele atirou contra um dos agentes, que ficou ferido. EFE
gc/vnm
Uma porta-voz da promotoria de Berlim comunicou hoje esta decisão e informou que, de acordo com as investigações que estão em curso, Amri efetivamente passou por Holanda e França, antes de chegar à Itália, onde foi abatido em um controle de rotina por agentes da polícia de Milão.
Essa fonte também confirmou a autenticidade de um vídeo divulgado após o atentado, no qual Amri se declara seguidor do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
A pessoa que aparece na gravação, feita em um bairro de Berlim, é efetivamente o suposto autor do atentado, indicou a porta-voz à imprensa, ao detalhar alguns aspectos da investigação.
A detenção do tunisiano aconteceu na quarta-feira, após ser comprovado que seu número de telefone tinha ficado gravado no celular de Amri que a polícia encontrou no caminhão com o qual o terrorista atropelou a feita de Natal de Berlim, no dia 19, onde deixou 12 mortos e cerca de 50 feridos.
Segundo a imprensa alemã, Amri enviou mensagens de texto e fotos, supostamente a outros radicais, até dez minutos antes do atentado, o que não foi confirmado pelas autoridades.
A porta-voz da promotoria apontou que atualmente se tenta estabelecer se a arma com a qual Amri atirou contra um agente na Itália é a mesma que a empregada no atentado de Berlim. O motorista polonês do caminhão utilizado para o ataque morreu a tiros de uma pistola de pequeno calibre, lembrou essa fonte, o que ocorreu "pouco antes do atentado".
No entanto, é preciso esperar os resultados das perícias realizadas, em Milão e em Berlim, para estabelecer se era a mesma arma.
A porta-voz informou que o corpo do motorista polonês não apresentava ferimentos de arma branca e que o caminhão finalmente foi parado, após percorrer de 70 a 80 metros pela feira, porque foi acionado o sistema automático de freios de bloqueio do veículo.
Amri foi abatido pela polícia italiana em Milão quatro dias depois do atentado, depois que em um controle rotineiro o pediu documentação e ele atirou contra um dos agentes, que ficou ferido. EFE
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