Turquia decreta prisão preventiva para 100 militares por vínculos golpistas
Istambul, 30 dez (EFE).- Um tribunal de Istambul decretou nesta sexta-feira prisão preventiva para 100 militares de diversas patentes, entre eles oficiais da ativa, por suspeita de que tinham vínculos com a confraria do clérigo exilado Fethullah Gülen, à qual o governo turco atribui o fracassado golpe de Estado de julho.
Os militares tinham sido detidos dentro de uma operação contra gülenistas iniciada em 17 de dezembro e que ainda continua, informou a emissora "NTV".
Segundo a acusação, os suspeitos usavam o aplicativo Bylock, um serviço de encriptação de mensagens para smartphones supostamente desenvolvido para comunicação secreta entre os membros da confraria.
A imprensa turca calcula que 55 mil pessoas no país utilizavam este aplicativo e todas são suspeitas de vínculos com o movimento gülenista, que até 2013 foi um aliado do governo de Ancara.
Durante a recente operação, o Ministério Público turco pediu a prisão de 575 militares, dos quais 351 já foram detidos, e 161 estão em regime de prisão preventiva, incluindo os que foram levados hoje à justiça. Além disso, sete suspeitos foram colocados em liberdade com acusações por "arrependimento sincero", ainda segundo a "NTV". EFE
iut/id
Os militares tinham sido detidos dentro de uma operação contra gülenistas iniciada em 17 de dezembro e que ainda continua, informou a emissora "NTV".
Segundo a acusação, os suspeitos usavam o aplicativo Bylock, um serviço de encriptação de mensagens para smartphones supostamente desenvolvido para comunicação secreta entre os membros da confraria.
A imprensa turca calcula que 55 mil pessoas no país utilizavam este aplicativo e todas são suspeitas de vínculos com o movimento gülenista, que até 2013 foi um aliado do governo de Ancara.
Durante a recente operação, o Ministério Público turco pediu a prisão de 575 militares, dos quais 351 já foram detidos, e 161 estão em regime de prisão preventiva, incluindo os que foram levados hoje à justiça. Além disso, sete suspeitos foram colocados em liberdade com acusações por "arrependimento sincero", ainda segundo a "NTV". EFE
iut/id
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.