Autoridades não descartam que ataque nos EUA tenha motivação terrorista
As autoridades federais dos Estados Unidos informaram que "não se descarta" que o ataque no aeroporto de Fort Lauderdale, no sul da Flórida, tenha motivações terroristas.
Em entrevista coletiva na noite desta sexta-feira (6) no aeroporto, onde foi registrado um tiroteio no qual morreram cinco pessoas, George Piro, do escritório do FBI em Miami, afirmou que não se descarta que o incidente constitua um ataque terrorista e que mantêm abertas todas as possibilidades.
O agente acrescentou que as autoridades estão revisando o histórico militar do agressor, identificado na entrevista coletiva como Esteban Santiago, e que espera-se que ele faça sua primeira ida a uma corte do condado de Broward na próxima segunda-feira (9).
Piro acrescentou que Santiago, um ex-militar que esteve no Iraque, utilizou uma pistola semiautomática durante o tiroteio, após o qual se entregou às autoridades sem opor resistência.
O agente do FBI confirmou que em novembro do ano passado Santiago, nascido em Nova Jersey, foi a um escritório desta agência federal em Anchorage, no Alasca, e sua "conduta errática" motivou que fosse posto sob custódia para uma avaliação psicológica.
Segundo as autoridades, Santiago foi do Alasca para Mineápolis e depois tomou outro voo até essa cidade da Flórida. Não se sabe até o momento quais foram as razões que levaram Santiago a realizar o ataque neste aeroporto.
O agressor cresceu em Porto Rico, esteve destacado no Iraque por quase um ano, de onde voltou com desordens pós-traumáticas, e se mudou depois para o Alasca, onde residia com sua esposa e um filho, de acordo com as autoridades.
O xerife do Condado Broward, Scott Israel, informou na entrevista coletiva que o homem chegou a esta cidade, localizada a 40 quilômetros ao norte de Miami, em um voo da companhia aérea Delta e pouco depois abriu fogo indiscriminado no terminal 2, matando cinco pessoas.
O tiroteio deixou também oito pessoas feridas.
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