Erdogan diz que Turquia nunca sairá do Chipre
Ancara, 13 jan (EFE).- O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta sexta-feira que seu país nunca sairá do Chipre, ilha cuja região norte foi ocupada em 1974, e insistiu em uma presidência rotatória na qual a comunidade greco-cipriota tenha dois turnos para cada um dos turco-cipriotas.
Erdogan opinou assim sobre as negociações que acontecem em Genebra entre as duas comunidades para acabar com a divisão da ilha e conseguir a reunificação.
"Respeito às garantias. Nunca esperem garantias onde a Turquia não estiver. Estaremos lá para sempre", afirmou Erdogan.
O chefe do Estado turco descartou a saída das tropas da ilha, dividida entre República do Chipre, membro da União Europeia desde 2004, e República Turca do Chipre do Norte, reconhecida apenas pelo governo em Ancara. A Turquia ainda mantém mais de 30 mil soldados na ilha e tanto Grécia quanto o governo do Chipre querem que os militares se retirem.
Com relação ao funcionamento de um futuro estado federal bicomunal e com duas partes, mas com uma só nacionalidade e estatuto internacional, Erdogan insistiu na possibilidade de uma presidência rotatória na qual os turco-cipriotas assumam um turno para cada dois dos gregos, mas não um rateio de 1 a 4.
"Um para quatro é impossível. Já falamos disto antes. Será um para dois, o que significa um período para os turcos e dois para os greco-cipriotas. Isto é justo, se queremos uma paz justa e ampla lá", garantiu.
Os gregos rejeitam categoricamente a presidência rotatória.
Erdogan opinou assim sobre as negociações que acontecem em Genebra entre as duas comunidades para acabar com a divisão da ilha e conseguir a reunificação.
"Respeito às garantias. Nunca esperem garantias onde a Turquia não estiver. Estaremos lá para sempre", afirmou Erdogan.
O chefe do Estado turco descartou a saída das tropas da ilha, dividida entre República do Chipre, membro da União Europeia desde 2004, e República Turca do Chipre do Norte, reconhecida apenas pelo governo em Ancara. A Turquia ainda mantém mais de 30 mil soldados na ilha e tanto Grécia quanto o governo do Chipre querem que os militares se retirem.
Com relação ao funcionamento de um futuro estado federal bicomunal e com duas partes, mas com uma só nacionalidade e estatuto internacional, Erdogan insistiu na possibilidade de uma presidência rotatória na qual os turco-cipriotas assumam um turno para cada dois dos gregos, mas não um rateio de 1 a 4.
"Um para quatro é impossível. Já falamos disto antes. Será um para dois, o que significa um período para os turcos e dois para os greco-cipriotas. Isto é justo, se queremos uma paz justa e ampla lá", garantiu.
Os gregos rejeitam categoricamente a presidência rotatória.
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