Procurador pedirá ao Supremo ampliação da pena do cunhado do rei Felipe VI
Palma (Espanha), 24 fev (EFE).- O procurador Anticorrupção responsável pelo caso do cunhado de Felipe VI, Iñaki Urdangarin, anunciou nesta sexta-feira que pedirá ao Supremo Tribunal um aumento da pena, que em primeira instância foi de seis anos e três meses de prisão.
Um tribunal de Palma de Mallorca (ilhas Baleares) ditou ontem liberdade provisória a Urdangarin, sem pagamento de fiança, à espera de que o Supremo revise a causa na qual o cunhado do rei da Espanha foi condenado por prevaricação contínua, falsidade, desvio de fundos públicos, fraude, tráfico de influência e dois crimes contra o fisco.
O procurador Pedro Horrach tinha solicitado prisão provisória, com liberdade mediante uma fiança de 200 mil euros a Urdangarin, pedido que foi rejeitado pelas três magistradas do tribunal.
Hoje, em entrevista à emissora "Cadena SER", o procurador afirmou que proporá aos procuradores Supremo que recorram da sentença e peçam endurecimento da pena de prisão para Urdangarin e seu sócio, Diego Torres, este último condenado a oito anos e seis meses.
Ambos são os principais condenados no "caso Noos", relacionado com o suposto desvio, entre 2003 e 2006, de cerca de US$ 6,36 milhões procedentes de fundos públicos ao Instituto Nóos, entidade sem fins lucrativos que foi presidida por Urdangarin.
O promotor entende que o Tribunal não considerou todos os crimes de desvio e fraude em documento público que ele tinha justificado.
Sobre a liberdade provisória para Urdangarin, que vive na Suíça e terá que comparecer no primeiro dia de cada mês a um controle, o procurador Horrach admitiu que, apesar de seu pedido de prisão, lhe parece "razoável" se não existe risco de fuga e não parece uma "situação de privilégio".
Um tribunal de Palma de Mallorca (ilhas Baleares) ditou ontem liberdade provisória a Urdangarin, sem pagamento de fiança, à espera de que o Supremo revise a causa na qual o cunhado do rei da Espanha foi condenado por prevaricação contínua, falsidade, desvio de fundos públicos, fraude, tráfico de influência e dois crimes contra o fisco.
O procurador Pedro Horrach tinha solicitado prisão provisória, com liberdade mediante uma fiança de 200 mil euros a Urdangarin, pedido que foi rejeitado pelas três magistradas do tribunal.
Hoje, em entrevista à emissora "Cadena SER", o procurador afirmou que proporá aos procuradores Supremo que recorram da sentença e peçam endurecimento da pena de prisão para Urdangarin e seu sócio, Diego Torres, este último condenado a oito anos e seis meses.
Ambos são os principais condenados no "caso Noos", relacionado com o suposto desvio, entre 2003 e 2006, de cerca de US$ 6,36 milhões procedentes de fundos públicos ao Instituto Nóos, entidade sem fins lucrativos que foi presidida por Urdangarin.
O promotor entende que o Tribunal não considerou todos os crimes de desvio e fraude em documento público que ele tinha justificado.
Sobre a liberdade provisória para Urdangarin, que vive na Suíça e terá que comparecer no primeiro dia de cada mês a um controle, o procurador Horrach admitiu que, apesar de seu pedido de prisão, lhe parece "razoável" se não existe risco de fuga e não parece uma "situação de privilégio".
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