Vice-presidente da Venezuela diz que EUA não têm "prova alguma" contra ele
Caracas, 26 fev (EFE).- O vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, afirmou neste domingo que o Departamento de Tesouro dos Estados Unidos não apresentou provas sobre as acusações que o vinculam ao narcotráfico internacional.
"Não há uma só prova. É uma medida arbitrária, ilegal, extraterritorial, que viola todo tipo de direito (...) O OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA) não emitiu uma só prova e não vai emitir porque não existe prova alguma", disse em entrevista à emissora "Televen".
Segundo El Aissami, as autoridades americanas recolheram os depoimentos de quatro narcotraficantes detidos na Venezuela sob sua gestão quando foi ministro de Interior do país e estão utilizando-os em "uma farsa" para acusar o Estado venezuelano de narcotráfico.
No último dia 13 de fevereiro, o governo dos EUA impôs sanções econômicas a El Aissami por supostamente "desempenhar um papel significativo no tráfico internacional de narcóticos".
As autoridades americanas explicaram que estas ações são o resultado de "anos de investigação" e afirmaram que não significam uma represália diplomática contra o governo da Venezuela, mas se dirigem a dois indivíduos "exclusivamente".
Estas sanções congelaram "dezenas de milhões de dólares" nos ativos do vice-presidente venezuelano - e de um empresário acusado de ser seu testa-de-ferro, Samark López - sob jurisdição americana.
El Aissami afirmou que tratam-se de "calúnias que se caem por si só", já que, segundo ele, não possui contas nos EUA nem visto americano.
"Nunca tive visto e também nunca o solicitei. Eu não tenho conta nem nos Estados Unidos, nem em nenhum lugar do mundo. Nada!", afirmou.
Nesse sentido, El Aissami considerou que, por um ser alto funcionário do Estado venezuelano, tem o "legítimo direito" de responder aos "ataques" por qualquer via, e por isso publicou uma carta no jornal "The New York Times" no último dia 22 de fevereiro, na qual rejeitou ter ativos nos EUA.
"Não há uma só prova. É uma medida arbitrária, ilegal, extraterritorial, que viola todo tipo de direito (...) O OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA) não emitiu uma só prova e não vai emitir porque não existe prova alguma", disse em entrevista à emissora "Televen".
Segundo El Aissami, as autoridades americanas recolheram os depoimentos de quatro narcotraficantes detidos na Venezuela sob sua gestão quando foi ministro de Interior do país e estão utilizando-os em "uma farsa" para acusar o Estado venezuelano de narcotráfico.
No último dia 13 de fevereiro, o governo dos EUA impôs sanções econômicas a El Aissami por supostamente "desempenhar um papel significativo no tráfico internacional de narcóticos".
As autoridades americanas explicaram que estas ações são o resultado de "anos de investigação" e afirmaram que não significam uma represália diplomática contra o governo da Venezuela, mas se dirigem a dois indivíduos "exclusivamente".
Estas sanções congelaram "dezenas de milhões de dólares" nos ativos do vice-presidente venezuelano - e de um empresário acusado de ser seu testa-de-ferro, Samark López - sob jurisdição americana.
El Aissami afirmou que tratam-se de "calúnias que se caem por si só", já que, segundo ele, não possui contas nos EUA nem visto americano.
"Nunca tive visto e também nunca o solicitei. Eu não tenho conta nem nos Estados Unidos, nem em nenhum lugar do mundo. Nada!", afirmou.
Nesse sentido, El Aissami considerou que, por um ser alto funcionário do Estado venezuelano, tem o "legítimo direito" de responder aos "ataques" por qualquer via, e por isso publicou uma carta no jornal "The New York Times" no último dia 22 de fevereiro, na qual rejeitou ter ativos nos EUA.
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