Grave seca faz Somália declarar estado de "desastre nacional"
Mogadíscio, 28 fev (EFE).- O presidente da Somália, Mohamed Abdullahi Mohamed, declarou o estado de "desastre nacional" para fazer frente à situação humanitária provocada pela grave seca que grande parte do país está sofrendo.
No Twitter, ele publicou uma declaração oficial e uma convocação.
"A seca é um desastre nacional e precisa de ajuda internacional de emergência", escreveu o presidente.
Ele também pediu que a comunidade empresarial do país e a população somali no exílio participem das operações de recuperação nas zonas afetadas.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 3 milhões de somalis estarão em situação de emergência alimentar em junho deste ano e a um passo da crise de fome, devido à intensa seca registrada nos últimos meses. Desde novembro, a seca já deslocou mais de 135 mil pessoas no país, conforme dados recolhidos pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e pelo Conselho Norueguês para Refugiados (NRC).
Organismos internacionais temem que esta grave situação desencadeie uma crise de fome no país como a de 2011. Naquele ano, 250 mil pessoas morreram, sendo mais da metade delas crianças com menos de cinco anos.
Os países da região também advertiram que uma nova crise de fome poderia piorar a questão da segurança em um lugar onde a ameaça jihadista e os enfrentamentos entre etnias pelos recursos causam vários conflitos.
No Twitter, ele publicou uma declaração oficial e uma convocação.
"A seca é um desastre nacional e precisa de ajuda internacional de emergência", escreveu o presidente.
Ele também pediu que a comunidade empresarial do país e a população somali no exílio participem das operações de recuperação nas zonas afetadas.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 3 milhões de somalis estarão em situação de emergência alimentar em junho deste ano e a um passo da crise de fome, devido à intensa seca registrada nos últimos meses. Desde novembro, a seca já deslocou mais de 135 mil pessoas no país, conforme dados recolhidos pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e pelo Conselho Norueguês para Refugiados (NRC).
Organismos internacionais temem que esta grave situação desencadeie uma crise de fome no país como a de 2011. Naquele ano, 250 mil pessoas morreram, sendo mais da metade delas crianças com menos de cinco anos.
Os países da região também advertiram que uma nova crise de fome poderia piorar a questão da segurança em um lugar onde a ameaça jihadista e os enfrentamentos entre etnias pelos recursos causam vários conflitos.
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