Operação Carne Fraca da Polícia Federal envolve BRF, JBS e PMDB
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Brasília, 17 mar (EFE).- Uma máfia que subornava fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) para facilitar a venda de carne vencida e adulterada também pagava propinas ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), do presidente Michel Temer, segundo afirmou nesta sexta-feira a Polícia Federal.
"Dentro da investigação ficava bem claro que uma parte do dinheiro da propina era revertido para partido político. Já foi falado ao longo da investigação dois partidos que ficavam claro: o PP e o PMDB", declarou o delegado Mauricio Moscardi.
O grupo foi descoberto em uma operação realizada hoje e, segundo a Polícia Federal, entre seus membros havia fiscais sanitários que eram subornados por empresários para flexibilizar a fiscalização, alterar datas de vencimento e adulterar carnes com agentes químicos, tanto para o consumo interno como para a exportação.
O delegado não identificou os políticos envolvidos nessa rede corrupta, que foi descoberta graças a um fiscal que se negou a aceitar as irregularidades e denunciou o caso às autoridades.
No marco da investigação, a Polícia Federal realizou uma série de intercepções telefônicas autorizadas pela Justiça e em uma delas foi identificado o atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio, conversando com alguns dos membros envolvidos.
No entanto, Moscardi afirmou que nessa conversa "não havia nada" que pudesse envolver o ministro, garantindo que "não figura entre os investigados".
Na operação realizada hoje participaram 1,1 mil agentes da Polícia Federal desdobrados em sete estados, que detiveram dezenas de suspeitos, entre eles alghns executivos de empresas como as multinacionais BRF e JBS, que figuram entre as maiores exportadoras mundiais de carnes.
As irregularidades incluíam autorizações para vender carne imprópria para o consumo que era adulterada com produtos químicos, produtos com excesso de água e armazenados em condições inadequadas nos frigoríficos e alterações na data de vencimento dos produtosEFE
ed/ff
(foto)
Brasília, 17 mar (EFE).- Uma máfia que subornava fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) para facilitar a venda de carne vencida e adulterada também pagava propinas ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), do presidente Michel Temer, segundo afirmou nesta sexta-feira a Polícia Federal.
"Dentro da investigação ficava bem claro que uma parte do dinheiro da propina era revertido para partido político. Já foi falado ao longo da investigação dois partidos que ficavam claro: o PP e o PMDB", declarou o delegado Mauricio Moscardi.
O grupo foi descoberto em uma operação realizada hoje e, segundo a Polícia Federal, entre seus membros havia fiscais sanitários que eram subornados por empresários para flexibilizar a fiscalização, alterar datas de vencimento e adulterar carnes com agentes químicos, tanto para o consumo interno como para a exportação.
O delegado não identificou os políticos envolvidos nessa rede corrupta, que foi descoberta graças a um fiscal que se negou a aceitar as irregularidades e denunciou o caso às autoridades.
No marco da investigação, a Polícia Federal realizou uma série de intercepções telefônicas autorizadas pela Justiça e em uma delas foi identificado o atual ministro da Justiça, Osmar Serraglio, conversando com alguns dos membros envolvidos.
No entanto, Moscardi afirmou que nessa conversa "não havia nada" que pudesse envolver o ministro, garantindo que "não figura entre os investigados".
Na operação realizada hoje participaram 1,1 mil agentes da Polícia Federal desdobrados em sete estados, que detiveram dezenas de suspeitos, entre eles alghns executivos de empresas como as multinacionais BRF e JBS, que figuram entre as maiores exportadoras mundiais de carnes.
As irregularidades incluíam autorizações para vender carne imprópria para o consumo que era adulterada com produtos químicos, produtos com excesso de água e armazenados em condições inadequadas nos frigoríficos e alterações na data de vencimento dos produtosEFE
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