De Mistura recebe delegação do regime sírio em nova rodada de diálogo de paz
Genebra, 24 mar (EFE).- O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, recebeu nesta sexta-feira na sede europeia da organização multilateral a delegação do regime sírio para iniciar formalmente a quinta rodada de negociações de paz entre governo e oposição, com a qual se reunirá pela tarde.
"Acabo de receber a delegação síria. Sempre será bem-vinda na ONU", afirmou De Mistura, que se juntará hoje às conversas após retornar da Turquia, onde efetuou consultas com o vice-ministro de Relações Exteriores, Ahmet Yildiz.
Além da Turquia, que tem grande influência sobre alguns grupos rebeldes, o enviado especial visitou a Arábia Saudita, onde vive o grosso da oposição política, e a Rússia, o grande aliado do regime junto ao Irã, e deve viajar nos próximos dias à Jordânia.
Seu "número 2", Ramzy Ezzeldin Ramzy, se encarregou de participar ontem das "conversas preliminares" com as partes em Genebra e delinear o formato das negociações.
À cidade suíça viajaram três delegações da oposição, a Comissão Suprema para as Negociações (CSN) e as denominadas plataformas do Cairo e Moscou, toleradas pelo regime.
A CSN é formada 50% por opositores políticos, a maioria deles exilados, e representantes de grupos armados.
A falta de uma delegação opositora unificada é uma das razões pelas quais não há um diálogo direto entre as partes, cuja agenda foi definida na quarta rodada de negociações de Genebra.
A ideia de De Mistura é que as partes passem agora a dialogar até 1º de abril em torno de quatro eixos: a criação de um governo crível, inclusivo e não sectário; um calendário e o processo para a elaboração de uma nova Constituição; a realização de eleições livres e justas supervisionadas pela ONU e com participação da diáspora elegível, e a luta contra o terrorismo.
O reatamento das conversas de paz para a Síria acontece enquanto se registram intensos enfrentamentos entre facções rebeldes e islâmicas, e o exército sírio e seus aliados nos arredores de Damasco e na província central de Hama.
O conflito sírio acaba de entrar em seu sétimo ano com um balanço de pelo menos 320 mil mortos, e mais da metade da população foi forçada a deixar seus lares e a se transformar em deslocados internos ou refugiados.
"Acabo de receber a delegação síria. Sempre será bem-vinda na ONU", afirmou De Mistura, que se juntará hoje às conversas após retornar da Turquia, onde efetuou consultas com o vice-ministro de Relações Exteriores, Ahmet Yildiz.
Além da Turquia, que tem grande influência sobre alguns grupos rebeldes, o enviado especial visitou a Arábia Saudita, onde vive o grosso da oposição política, e a Rússia, o grande aliado do regime junto ao Irã, e deve viajar nos próximos dias à Jordânia.
Seu "número 2", Ramzy Ezzeldin Ramzy, se encarregou de participar ontem das "conversas preliminares" com as partes em Genebra e delinear o formato das negociações.
À cidade suíça viajaram três delegações da oposição, a Comissão Suprema para as Negociações (CSN) e as denominadas plataformas do Cairo e Moscou, toleradas pelo regime.
A CSN é formada 50% por opositores políticos, a maioria deles exilados, e representantes de grupos armados.
A falta de uma delegação opositora unificada é uma das razões pelas quais não há um diálogo direto entre as partes, cuja agenda foi definida na quarta rodada de negociações de Genebra.
A ideia de De Mistura é que as partes passem agora a dialogar até 1º de abril em torno de quatro eixos: a criação de um governo crível, inclusivo e não sectário; um calendário e o processo para a elaboração de uma nova Constituição; a realização de eleições livres e justas supervisionadas pela ONU e com participação da diáspora elegível, e a luta contra o terrorismo.
O reatamento das conversas de paz para a Síria acontece enquanto se registram intensos enfrentamentos entre facções rebeldes e islâmicas, e o exército sírio e seus aliados nos arredores de Damasco e na província central de Hama.
O conflito sírio acaba de entrar em seu sétimo ano com um balanço de pelo menos 320 mil mortos, e mais da metade da população foi forçada a deixar seus lares e a se transformar em deslocados internos ou refugiados.
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