EUA investigam mortes de 200 civis por bombardeios em Mossul
Washington, 24 mar (EFE).- A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos investiga a morte de aproximadamente 200 civis em Mossul, no Iraque, supostamente ocorridas em bombardeios americanos para o Estado Islâmico (EI) da cidade, informou o jornal "The New York Times".
O coronel da Força Aérea John Thomas, porta-voz do Comando Central, reconheceu à publicação que o fato "chamou a atenção no mais alto nível" e que a coalizão investiga se as mortes foram provocadas diretamente por um bombardeio aliado ou se foi uma armadilha preparada pelos jihadistas.
"É uma pergunta complexa, e tivemos gente trabalhando sem parar durante toda a noite para entender", acrescentou.
As autoridades iraquianas declararam que as mortes ocorreram em bombardeios da coalizão que elas pediram e que tinham como alvo franco-atiradores jihadistas localizados nos telhados de três casas do bairro Mossul Jidideh.
Segundo essa versão, os porões destas casas estavam repletos de civis, uma informação que se desconhecia no momento de ordenar e executar a operação.
"Depois do bombardeio, ficamos surpresos com as vítimas civis. E achamos que era uma armadilha do Estado Islâmico para deter os bombardeios e para colocar a opinião pública contra nós", disse ao "The New York Times" o general "Ma'an" al-Saadi, comandante das forças especiais iraquianas.
O diretor da Defesa Civil da região, Mohammed al Yauari, disse na quinta-feira à Agência Efe que entre os corpos achados sob os escombros, pelo menos 136, havia mulheres e crianças.
Se o ocorrido for confirmado, a de Mossul seria a operação militar americana com mais baixas civis desde 2003, quando começou a invasão do Iraque, de acordo com o "The New York Times".
O coronel da Força Aérea John Thomas, porta-voz do Comando Central, reconheceu à publicação que o fato "chamou a atenção no mais alto nível" e que a coalizão investiga se as mortes foram provocadas diretamente por um bombardeio aliado ou se foi uma armadilha preparada pelos jihadistas.
"É uma pergunta complexa, e tivemos gente trabalhando sem parar durante toda a noite para entender", acrescentou.
As autoridades iraquianas declararam que as mortes ocorreram em bombardeios da coalizão que elas pediram e que tinham como alvo franco-atiradores jihadistas localizados nos telhados de três casas do bairro Mossul Jidideh.
Segundo essa versão, os porões destas casas estavam repletos de civis, uma informação que se desconhecia no momento de ordenar e executar a operação.
"Depois do bombardeio, ficamos surpresos com as vítimas civis. E achamos que era uma armadilha do Estado Islâmico para deter os bombardeios e para colocar a opinião pública contra nós", disse ao "The New York Times" o general "Ma'an" al-Saadi, comandante das forças especiais iraquianas.
O diretor da Defesa Civil da região, Mohammed al Yauari, disse na quinta-feira à Agência Efe que entre os corpos achados sob os escombros, pelo menos 136, havia mulheres e crianças.
Se o ocorrido for confirmado, a de Mossul seria a operação militar americana com mais baixas civis desde 2003, quando começou a invasão do Iraque, de acordo com o "The New York Times".
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