Hosni Mubarak, ex-presidente do Egito, ganha liberdade após seis anos
Cairo, 24 mar (EFE).- O ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, foi posto em liberdade nesta sexta-feira e deixou o hospital militar onde esteve em boa parte dos últimos seis anos, desde que foi preso após a revolução que lhe tirou do poder em 2011, segundo informou à Agência Efe o advogado Farid al Dib.
O advogado explicou que o ex-mandatário, de 88 anos, saiu às 8h30 (horário local, 3h30 de Brasília) do hospital de Maadi, no Cairo, e seguiu para sua residência no bairro de Heliópolis.
Sua libertação acontece depois que a Procuradoria Geral egípcia a ordenou em 13 de março, após a absolvição de Mubarak no começo do mês por suposta cumplicidade na morte de 239 manifestantes durante os protestos que acabaram com seu mandato entre janeiro e fevereiro de 2011.
Mubarak tinha sido condenado em maio de 2015 -sentença confirmada em janeiro de 2016- a três anos de prisão por apropriação de fundos públicos reservados aos palácios presidenciais e a Procuradoria considerou que já cumpriu essa pena.
A absolvição abriu a porta para que a equipe defensora do ex-ditador pudesse solicitar à Procuradoria que diminuísse a condenação de três anos de prisão por um caso de corrupção no período que o ex-mandatário passou em prisão preventiva pela repressão violenta da revolta.
O "faraó" foi detido de forma preventiva em abril de 2011, pouco após ter sido obrigado a deixar o poder, e permaneceu desde então na prisão ou sob vigilância no hospital das Forças Armadas de Maadi, devido a seu delicado estado de saúde e sua avançada idade, 88 anos.
Sua libertação representa para muitos revolucionários e ativistas o final das tentativas de justiça pelos abusos e a corrupção durante os 30 anos de ditadura (1981-2011) e pela violência durante a revolução de 25 de janeiro.
O advogado explicou que o ex-mandatário, de 88 anos, saiu às 8h30 (horário local, 3h30 de Brasília) do hospital de Maadi, no Cairo, e seguiu para sua residência no bairro de Heliópolis.
Sua libertação acontece depois que a Procuradoria Geral egípcia a ordenou em 13 de março, após a absolvição de Mubarak no começo do mês por suposta cumplicidade na morte de 239 manifestantes durante os protestos que acabaram com seu mandato entre janeiro e fevereiro de 2011.
Mubarak tinha sido condenado em maio de 2015 -sentença confirmada em janeiro de 2016- a três anos de prisão por apropriação de fundos públicos reservados aos palácios presidenciais e a Procuradoria considerou que já cumpriu essa pena.
A absolvição abriu a porta para que a equipe defensora do ex-ditador pudesse solicitar à Procuradoria que diminuísse a condenação de três anos de prisão por um caso de corrupção no período que o ex-mandatário passou em prisão preventiva pela repressão violenta da revolta.
O "faraó" foi detido de forma preventiva em abril de 2011, pouco após ter sido obrigado a deixar o poder, e permaneceu desde então na prisão ou sob vigilância no hospital das Forças Armadas de Maadi, devido a seu delicado estado de saúde e sua avançada idade, 88 anos.
Sua libertação representa para muitos revolucionários e ativistas o final das tentativas de justiça pelos abusos e a corrupção durante os 30 anos de ditadura (1981-2011) e pela violência durante a revolução de 25 de janeiro.
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