Papa lembra que identidade europeia é "dinâmica e multicultural"
Cidade do Vaticano, 24 mar (EFE).- O papa Francisco pediu nesta sexta-feira aos líderes da União Europeia (UE) no Vaticano para voltar a "pensar em modo europeu" e lembrou que a identidade do continente "é, e sempre foi, uma identidade dinâmica e multicultural".
No discurso feito na Sala Régia, no Vaticano, ele disse que a história europeia está marcada pelo "encontro com outros povos e culturas" e pediu para a Europa considerar que a solidariedade é "o mais eficaz antídoto aos populismos modernos". Segundo o pontífice, a "grave crise migratória" que a União Europeia enfrenta não é "somente um problema numérico, econômico ou de segurança".
"A riqueza da Europa sempre foi a sua abertura espiritual e a capacidade de fazer perguntas fundamentais sobre o sentido da existência. À abertura ao sentido do eterno corresponde também uma abertura positiva, mesmo se não privada de tensões e de erros, pelo mundo. O bem-estar adquirido parece, pelo contrário, ter atado as asas, e feito abaixar o olhar", considerou o papa, perante os líderes de 27 países da União Europeia (sem a presença do Reino Unido, que lançará em breve seu processo de saída da União) e de suas instituições.
Sobre o populismo, o pontífice disse que "nascem precisamente do egoísmo, que fecha em um círculo restrito e sufocante e que não permite superar o limite dos próprios pensamentos e 'olhar além'".
O papa argumentou que a Europa "a Europa é uma família de povos e - como em toda boa família - existem susceptibilidades diferentes, mas todos podem crescer na medida em que se está unido. A União Europeia nasce como unidade das diferenças e unidade nas diferenças".
"As peculiaridades não devem por isto assustar, nem se pode pensar que a unidade seja preservada da uniformidade. Ela é antes a harmonia de uma comunidade", estimou o pontífice.
O papa lembrou o "patrimônio ideal e espiritual único" da Europa, que é "único no mundo, que merece ser proposto mais uma vez com paixão e renovada vitalidade, e que é o melhor antídoto contra a falta de valores de nosso tempo, terreno fértil para toda forma de extremismo".
No discurso feito na Sala Régia, no Vaticano, ele disse que a história europeia está marcada pelo "encontro com outros povos e culturas" e pediu para a Europa considerar que a solidariedade é "o mais eficaz antídoto aos populismos modernos". Segundo o pontífice, a "grave crise migratória" que a União Europeia enfrenta não é "somente um problema numérico, econômico ou de segurança".
"A riqueza da Europa sempre foi a sua abertura espiritual e a capacidade de fazer perguntas fundamentais sobre o sentido da existência. À abertura ao sentido do eterno corresponde também uma abertura positiva, mesmo se não privada de tensões e de erros, pelo mundo. O bem-estar adquirido parece, pelo contrário, ter atado as asas, e feito abaixar o olhar", considerou o papa, perante os líderes de 27 países da União Europeia (sem a presença do Reino Unido, que lançará em breve seu processo de saída da União) e de suas instituições.
Sobre o populismo, o pontífice disse que "nascem precisamente do egoísmo, que fecha em um círculo restrito e sufocante e que não permite superar o limite dos próprios pensamentos e 'olhar além'".
O papa argumentou que a Europa "a Europa é uma família de povos e - como em toda boa família - existem susceptibilidades diferentes, mas todos podem crescer na medida em que se está unido. A União Europeia nasce como unidade das diferenças e unidade nas diferenças".
"As peculiaridades não devem por isto assustar, nem se pode pensar que a unidade seja preservada da uniformidade. Ela é antes a harmonia de uma comunidade", estimou o pontífice.
O papa lembrou o "patrimônio ideal e espiritual único" da Europa, que é "único no mundo, que merece ser proposto mais uma vez com paixão e renovada vitalidade, e que é o melhor antídoto contra a falta de valores de nosso tempo, terreno fértil para toda forma de extremismo".
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