Diretor da represa do Eufrates é assassinado em ataque na Síria
Cairo, 28 mar (EFE).- O diretor da represa do Eufrates, o engenheiro Ahmed al Hussein, foi assassinado nesta terça-feira em circunstâncias ainda não esclarecidas ao sair da instalação, situada no nordeste da Síria, para reparar possíveis danos, informaram ativistas e um antigo dirigente.
O ex-engenheiro chefe da represa Abdel Jawad Sukran disse à Agência Efe por telefone que Al Hussein morreu, junto a outro técnico, em um ataque "de uma parte desconhecida" na madrugada passada na rua Fayez Mansour de Al Tabqa, próxima à represa e localizada no oeste da província nordeste de Al Raqqa.
"O grupo de técnicos foi atacado após deixar a represa, onde tinham tentado reparar a comporta de emergência para drenar água", explicou Sukran, que se encontra na Turquia, mas que mantém contato com fontes em Al Tabqa, onde reside grande parte dos funcionários.
O grupo de ativistas "Al Raqqa Está Sendo Massacrada em Silêncio" informou em sua conta no Telegram sobre a morte de Al Hussein e que vários técnicos ficaram feridos em um suposto ataque de aviões da coalizão internacional para ajudar as tropas na tentativa de entrar na represa.
Tanto a represa, a maior da Síria, como a cidade de Al Tabqa estão controladas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e nos últimos dias suas imediações foram palco de combates entre os jihadistas e as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas.
As FSD anunciaram na segunda-feira uma suspensão de suas operações nos arredores da represa para permitir que os técnicos pudessem inspecionar as instalações e reparar possíveis danos, após a agência de notícias "Amaq', vinculada aos radicais, ter dito que a estrutura estava à beira da queda pelos bombardeios.
A aliança armada têm o apoio dos aviões da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos e de membros das forças especiais americanos no terreno.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos indicou que os dados sobre a morte de Al Hussein são confusos, e confirmou apenas que o engenheiro e os técnicos que o acompanhavam foram alvos de um ataque, sem especificar sua autoria ou se houve vítimas.
Al Hussein apareceu na segunda-feira em um vídeo divulgado pela "Amaq" no qual falava sobre danos causados pelos bombardeios que tinham deixado a instalação fora de funcionamento, mas não se sabe a gravação foi feita de forma voluntária ou se ele foi coagido pelos radicais.
O ex-engenheiro chefe da represa Abdel Jawad Sukran disse à Agência Efe por telefone que Al Hussein morreu, junto a outro técnico, em um ataque "de uma parte desconhecida" na madrugada passada na rua Fayez Mansour de Al Tabqa, próxima à represa e localizada no oeste da província nordeste de Al Raqqa.
"O grupo de técnicos foi atacado após deixar a represa, onde tinham tentado reparar a comporta de emergência para drenar água", explicou Sukran, que se encontra na Turquia, mas que mantém contato com fontes em Al Tabqa, onde reside grande parte dos funcionários.
O grupo de ativistas "Al Raqqa Está Sendo Massacrada em Silêncio" informou em sua conta no Telegram sobre a morte de Al Hussein e que vários técnicos ficaram feridos em um suposto ataque de aviões da coalizão internacional para ajudar as tropas na tentativa de entrar na represa.
Tanto a represa, a maior da Síria, como a cidade de Al Tabqa estão controladas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e nos últimos dias suas imediações foram palco de combates entre os jihadistas e as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas.
As FSD anunciaram na segunda-feira uma suspensão de suas operações nos arredores da represa para permitir que os técnicos pudessem inspecionar as instalações e reparar possíveis danos, após a agência de notícias "Amaq', vinculada aos radicais, ter dito que a estrutura estava à beira da queda pelos bombardeios.
A aliança armada têm o apoio dos aviões da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos e de membros das forças especiais americanos no terreno.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos indicou que os dados sobre a morte de Al Hussein são confusos, e confirmou apenas que o engenheiro e os técnicos que o acompanhavam foram alvos de um ataque, sem especificar sua autoria ou se houve vítimas.
Al Hussein apareceu na segunda-feira em um vídeo divulgado pela "Amaq" no qual falava sobre danos causados pelos bombardeios que tinham deixado a instalação fora de funcionamento, mas não se sabe a gravação foi feita de forma voluntária ou se ele foi coagido pelos radicais.
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