Responsável da UE ironiza Trump e seu apoio ao Brexit
Valletta, 30 mar (EFE).- O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou nesta quinta-feira, com bastante ironia, que promoverá a independência de Ohio e da cidade texana de Austin em relação aos Estados Unidos se o presidente Donald Trump continuar encorajando os países europeus a seguirem o caminho do Brexit.
"O recentemente eleito presidente dos Estados Unidos estava feliz com o Brexit e incentivou outros países a fazer o mesmo. Se isto continuar assim, promoverei a independência de Ohio e de Austin, Texas, nos EUA", comentou Juncker durante um discurso no congresso do Partido Popular Europeu (PPE), que reúne os líderes comunitários dessa legenda.
Juncker lembrou que, no último sábado, a UE celebrou os 60 anos do Tratado de Roma, que fundou a UE, e "com razão": "Por que não comemoraríamos o maior sucesso da história moderna, que é o da Europa?", questionou.
Além de tratar da crise, o presidente da Comissão pediu que se falasse "de sucessos, porque são vários" na Europa, "um continente martirizado, torturado, ensanguentado", e lembrou que a paz da qual a região desfruta hoje "não é relativa, mas integral".
"Devemos isso ao compromisso dos que conheceram a guerra e sabem, porque, em 1945, fizeram todo o possível para nos dar uma Europa unida e pacífica", especificou Juncker.
Mas o presidente da Comissão lamentou que, "apenas alguns dias depois da festa", veio o Brexit, com a notificação formal feita ontem pelo Reino Unido de que quer deixar a União Europeia.
"O Brexit não é o fim de tudo, temos que nos convencer de algo que será novo, mais forte e melhor", disse o líder europeu.
Na opinião do político de Luxemburgo, a UE "deve seguir adiante" e estudar as cinco opções do livro branco apresentado pela Comissão sobre o futuro da Europa, uma vez que seja concretizada a saída do Reino Unido.
"Não devemos ditar, mas discutir, expor ideias que levem a discussões na Europa. Quero que muita gente participe das discussões", afirmou o presidente da Comissão.
Juncker também pediu que os países "expressem o que realmente querem, ao invés de criticarem a Comissão Europeia".
Por outro lado, o presidente do órgão comunitário considerou que não há necessidade de falar com os "populistas radicais", mas sim levar em conta as preocupações das "pessoas que colocam questões justificadas".
"Chegou o momento de convencer os europeus a saírem rápido dos sofás e a se mexerem, se não, os populistas alcançarão seu objetivo antes", concluiu o político de Luxemburgo.
"O recentemente eleito presidente dos Estados Unidos estava feliz com o Brexit e incentivou outros países a fazer o mesmo. Se isto continuar assim, promoverei a independência de Ohio e de Austin, Texas, nos EUA", comentou Juncker durante um discurso no congresso do Partido Popular Europeu (PPE), que reúne os líderes comunitários dessa legenda.
Juncker lembrou que, no último sábado, a UE celebrou os 60 anos do Tratado de Roma, que fundou a UE, e "com razão": "Por que não comemoraríamos o maior sucesso da história moderna, que é o da Europa?", questionou.
Além de tratar da crise, o presidente da Comissão pediu que se falasse "de sucessos, porque são vários" na Europa, "um continente martirizado, torturado, ensanguentado", e lembrou que a paz da qual a região desfruta hoje "não é relativa, mas integral".
"Devemos isso ao compromisso dos que conheceram a guerra e sabem, porque, em 1945, fizeram todo o possível para nos dar uma Europa unida e pacífica", especificou Juncker.
Mas o presidente da Comissão lamentou que, "apenas alguns dias depois da festa", veio o Brexit, com a notificação formal feita ontem pelo Reino Unido de que quer deixar a União Europeia.
"O Brexit não é o fim de tudo, temos que nos convencer de algo que será novo, mais forte e melhor", disse o líder europeu.
Na opinião do político de Luxemburgo, a UE "deve seguir adiante" e estudar as cinco opções do livro branco apresentado pela Comissão sobre o futuro da Europa, uma vez que seja concretizada a saída do Reino Unido.
"Não devemos ditar, mas discutir, expor ideias que levem a discussões na Europa. Quero que muita gente participe das discussões", afirmou o presidente da Comissão.
Juncker também pediu que os países "expressem o que realmente querem, ao invés de criticarem a Comissão Europeia".
Por outro lado, o presidente do órgão comunitário considerou que não há necessidade de falar com os "populistas radicais", mas sim levar em conta as preocupações das "pessoas que colocam questões justificadas".
"Chegou o momento de convencer os europeus a saírem rápido dos sofás e a se mexerem, se não, os populistas alcançarão seu objetivo antes", concluiu o político de Luxemburgo.
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