Minas retardam chegada de tropas no local onde caiu "mãe de todas as bombas"
Kabul, 20 abr (EFE).- Um terreno infestado de minas antipessoais atrasa a chegada das tropas afegãs e americanas à "zona zero", onde há uma semana os Estados Unidos lançaram o projétil GBU-43, apelidado de "mãe de todas as bombas", contra uma base do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no leste do Afeganistão.
"Estamos lentamente, de maneira gradual, nos aproximando da zona zero (...) onde a bomba foi lançada", revelou nesta quinta-feira à Agência Efe um dos porta-vozes do Ministério afegão de Defesa, Dawlat Waziri, quando se completa uma semana do ataque no qual morreram pelo menos 96 jihadistas e "mais de 90 ficaram feridos".
Segundo explicou à Agência Efe outro porta-voz do Ministério de Defesa, Muhammad Radmanish, o principal desafio para continuar avançando até o ponto onde foi lançada a GBU-43 no distrito de Achin, na província de Nangarhar, é que há minas antipessoais estão disseminadas mais ou menos "a cada poucos centímetros".
"Nossas tropas descobrem e desativam diariamente centenas de minas terrestres e o processo ainda continua. É possível que consigamos limpar a área de minas", disse Radmanish, que acrescentou que embora ocorram tiroteios esporádicos, a área se encontra sob controle.
No terreno montanhoso onde foi lançado o projétil, de dez toneladas e um dos de maior poder do arsenal convencional americano, foram localizados até o momento cinco túneis utilizados pelo EI, três deles construídos na época da invasão e ocupação soviética do país (1979-1989) e os outros dois novos, anotou Waziri.
"Os cinco túneis foram destruídos", concluiu.
Este ataque ocorreu depois que o Governo afegão afirmou que o número de insurgentes do EI no país é inferior a 400 e que no ano passado matou cerca de 2,5 mil membros do grupo, o que reduziu sua presença a somente duas das 34 províncias afegãs.
"Estamos lentamente, de maneira gradual, nos aproximando da zona zero (...) onde a bomba foi lançada", revelou nesta quinta-feira à Agência Efe um dos porta-vozes do Ministério afegão de Defesa, Dawlat Waziri, quando se completa uma semana do ataque no qual morreram pelo menos 96 jihadistas e "mais de 90 ficaram feridos".
Segundo explicou à Agência Efe outro porta-voz do Ministério de Defesa, Muhammad Radmanish, o principal desafio para continuar avançando até o ponto onde foi lançada a GBU-43 no distrito de Achin, na província de Nangarhar, é que há minas antipessoais estão disseminadas mais ou menos "a cada poucos centímetros".
"Nossas tropas descobrem e desativam diariamente centenas de minas terrestres e o processo ainda continua. É possível que consigamos limpar a área de minas", disse Radmanish, que acrescentou que embora ocorram tiroteios esporádicos, a área se encontra sob controle.
No terreno montanhoso onde foi lançado o projétil, de dez toneladas e um dos de maior poder do arsenal convencional americano, foram localizados até o momento cinco túneis utilizados pelo EI, três deles construídos na época da invasão e ocupação soviética do país (1979-1989) e os outros dois novos, anotou Waziri.
"Os cinco túneis foram destruídos", concluiu.
Este ataque ocorreu depois que o Governo afegão afirmou que o número de insurgentes do EI no país é inferior a 400 e que no ano passado matou cerca de 2,5 mil membros do grupo, o que reduziu sua presença a somente duas das 34 províncias afegãs.
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