Santos é convocado para explicar suposto repasse da Odebrecht à sua campanha
Bogotá, 20 abr (EFE).- O Conselho Nacional Eleitoral da Colômbia (CNE) convocou nesta quinta-feira o presidente, Juan Manuel Santos, a dar sua versão sobre o suposto repasse da construtora brasileira Odebrecht para financiar sua campanha à presidência em 2014.
A medida foi tomada pela magistrada Ángela Hernández, que definiu a data de 8 de maio para que o chefe de Estado compareça para prestar seus esclarecimentos.
O caso chegou ao CNE depois que o procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, transferiu a essa entidade as averiguações, assim que essas denúncias foram reveladas no último mês de fevereiro.
Por isso, a autoridade eleitoral designou a magistrada Hernández para fazer as indagações, enquanto o magistrado Carlos Camargo, ficou a cargo do caso da campanha do candidato opositor Óscar Iván Zuluaga, rival de Santos em 2014 e também envolvido no escândalo de subornos da Odebrecht.
A procuradoria colombiana convocou para interrogatório, no final de março, os gerentes das campanhas presidenciais de Santos em 2010 e 2014, e o da de Zuluaga em 2014.
Os convocados foram Santiago Rojas, gerente da campanha de Santos em 2010 e atual chefe da Direção de Impostos e Alfândegas Nacionais (DIAN); Roberto Prieto, gerente na de 2014, e David Zuluaga, que dirigiu a de seu pai, candidato do partido de direita fundado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, Centro Democrático.
A procuradoria espera que esses testemunhos indiquem a forma como a Odebrecht supostamente conseguiu penetrar nas duas últimas campanhas presidenciais na Colômbia, que pode se constituir em um crime, já que como empresa estrangeira não pode financiar políticos no país.
Prieto foi vinculado ao escândalo dos subornos pelo ex-senador Otto Bula, detido em fevereiro, que, em um depoimento à procuradoria, disse que, dos US$ 4,6 milhões que recebeu como propina da construtora, US$ 1 milhão tinha como destino o gerente da campanha de Santos em 2014.
Em uma entrevista que deu no mês passado à emissora "Blu Radio", Prieto negou as acusações de Bula e revelou que na campanha de Santos de 2010, na qual também participou, a Odebrecht pagou US$ 400.000 no Panamá pela impressão de dois milhões de cartazes do então candidato.
A medida foi tomada pela magistrada Ángela Hernández, que definiu a data de 8 de maio para que o chefe de Estado compareça para prestar seus esclarecimentos.
O caso chegou ao CNE depois que o procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, transferiu a essa entidade as averiguações, assim que essas denúncias foram reveladas no último mês de fevereiro.
Por isso, a autoridade eleitoral designou a magistrada Hernández para fazer as indagações, enquanto o magistrado Carlos Camargo, ficou a cargo do caso da campanha do candidato opositor Óscar Iván Zuluaga, rival de Santos em 2014 e também envolvido no escândalo de subornos da Odebrecht.
A procuradoria colombiana convocou para interrogatório, no final de março, os gerentes das campanhas presidenciais de Santos em 2010 e 2014, e o da de Zuluaga em 2014.
Os convocados foram Santiago Rojas, gerente da campanha de Santos em 2010 e atual chefe da Direção de Impostos e Alfândegas Nacionais (DIAN); Roberto Prieto, gerente na de 2014, e David Zuluaga, que dirigiu a de seu pai, candidato do partido de direita fundado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, Centro Democrático.
A procuradoria espera que esses testemunhos indiquem a forma como a Odebrecht supostamente conseguiu penetrar nas duas últimas campanhas presidenciais na Colômbia, que pode se constituir em um crime, já que como empresa estrangeira não pode financiar políticos no país.
Prieto foi vinculado ao escândalo dos subornos pelo ex-senador Otto Bula, detido em fevereiro, que, em um depoimento à procuradoria, disse que, dos US$ 4,6 milhões que recebeu como propina da construtora, US$ 1 milhão tinha como destino o gerente da campanha de Santos em 2014.
Em uma entrevista que deu no mês passado à emissora "Blu Radio", Prieto negou as acusações de Bula e revelou que na campanha de Santos de 2010, na qual também participou, a Odebrecht pagou US$ 400.000 no Panamá pela impressão de dois milhões de cartazes do então candidato.
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