Temer: Sem eleições, Venezuela perderá "condições de convivência" no Mercosul
Brasília, 22 abr (EFE).- O presidente Michel Temer afirmou em entrevista à Agência Efe esperar uma solução pacificadora para a crise na Venezuela e que ela só será resolvida com "eleições livres", mas advertiu que, se elas não acontecerem, o país perderá as "condições de convivência" no Mercosul.
Temer reiterou a "preocupação profunda" e tem em relação ao "povo venezuelano" e disse esperar que "muito proximamente haja uma solução pacificadora na Venezuela por meio de eleições livres e com aplicação plena dos princípios democráticos".
Além disso, o presidente declarou que o governo brasileiro "espera" uma próxima reunião do Mercosul "para decidir" o que será feito pelos outros membros em relação à Venezuela no bloco.
Temer reforçou que, no âmbito do Mercosul, se trabalha para que "haja logo uma solução política na Venezuela, pois não pode continuar essa situação que existe". Ele afirmou ter a mesma opinião do presidente da Argentina, Mauricio Macri, de que essa solução tem que ocorrer rapidamente, pois de outro modo o governo presidido por Nicolás Maduro não terá "condições de convivência no Mercosul".
O presidente também lembrou que o Brasil ofereceu ajuda humanitária à Venezuela e se referiu a uma doação de medicamentos, que estão em falta no país vizinho, que mesmo assim recusou o oferecimento.
Entre outros temas, Temer comentou sobre a "avalanche de venezuelanos que estão entrando no Brasil por meio de Roraima", onde afirmou que há "milhares" de cidadãos do país vizinho.
Essa entrada de venezuelanos em massa no território brasileiro foi constatada pela organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW), que em um boletim divulgado nesta semana afirmou que isso é uma prova de que a "crise humanitária" superou as fronteiras.
A preocupação em relação à crise venezuelana é compartilhada por muitos países, entre eles a Espanha - cujo presidente, Mariano Rajoy, iniciará uma visita ao Brasil na próxima segunda-feira, cuando será recebido por Temer.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, esse assunto "certamente" será discutido por Rajoy e Temer, que concordam que devem ser apoiadas todas as iniciativas destinadas a buscar "uma saída pela via institucional" à crise venezuelana.
Temer reiterou a "preocupação profunda" e tem em relação ao "povo venezuelano" e disse esperar que "muito proximamente haja uma solução pacificadora na Venezuela por meio de eleições livres e com aplicação plena dos princípios democráticos".
Além disso, o presidente declarou que o governo brasileiro "espera" uma próxima reunião do Mercosul "para decidir" o que será feito pelos outros membros em relação à Venezuela no bloco.
Temer reforçou que, no âmbito do Mercosul, se trabalha para que "haja logo uma solução política na Venezuela, pois não pode continuar essa situação que existe". Ele afirmou ter a mesma opinião do presidente da Argentina, Mauricio Macri, de que essa solução tem que ocorrer rapidamente, pois de outro modo o governo presidido por Nicolás Maduro não terá "condições de convivência no Mercosul".
O presidente também lembrou que o Brasil ofereceu ajuda humanitária à Venezuela e se referiu a uma doação de medicamentos, que estão em falta no país vizinho, que mesmo assim recusou o oferecimento.
Entre outros temas, Temer comentou sobre a "avalanche de venezuelanos que estão entrando no Brasil por meio de Roraima", onde afirmou que há "milhares" de cidadãos do país vizinho.
Essa entrada de venezuelanos em massa no território brasileiro foi constatada pela organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW), que em um boletim divulgado nesta semana afirmou que isso é uma prova de que a "crise humanitária" superou as fronteiras.
A preocupação em relação à crise venezuelana é compartilhada por muitos países, entre eles a Espanha - cujo presidente, Mariano Rajoy, iniciará uma visita ao Brasil na próxima segunda-feira, cuando será recebido por Temer.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, esse assunto "certamente" será discutido por Rajoy e Temer, que concordam que devem ser apoiadas todas as iniciativas destinadas a buscar "uma saída pela via institucional" à crise venezuelana.
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