Jean-Marie Le Pen apoia filha, mas critica "amena" campanha eleitoral
Paris, 25 abr (EFE).- O cofundador e presidente de honra do ultradireitista Frente Nacional (FN), Jean-Marie Le Pen, felicitou nesta terça-feira sua filha Marine por seu resultado no primeiro turno das eleições presidenciais francesas, mas considerou que sua campanha eleitoral foi muito branda.
"Em seu lugar eu teria feito uma campanha 'à la Trump', ou seja, muito mais agressiva contra os responsáveis pela decadência do país", disse em uma entrevista à emissora "France Inter".
O político ultradireitista, de 88 anos, afastado do partido em 20 de agosto de 2015 por seus comentários antissemitas, considerou que sua filha se equivocou ao centrar o foco na saída de França da União Europeia.
"A imigração em massa e o desemprego teriam sido temas mais eficazes a nível eleitoral", acrescentou o patriarca, que em 16 de abril oficializou o apoio à filha ao solicitar publicamente o voto para ela.
No primeiro turno das eleições, realizado no domingo, Marine Le Pen conseguiu chegar ao segundo turno com o 21,3% dos votos, atrás do social liberal Emmanuel Macron (24,01%).
Com isso, repete 15 anos depois o sucesso de seu pai, que em 2002 levou a extrema direita para o segundo turno com 16,86%, embora tenha sido superado finalmente pelo conservador Jacques Chirac.
"É a consecução de 45 anos de batalha política", disse o histórico político sobre este novo triunfo de sua filha, ao mesmo tempo que considerou que a vantagem de Macron não é atribuída ao papel de ex-ministro de Economia, senão ao apoio midiático que recebeu.
Le Pen se pronunciou, além disso, sobre o conflito que mantém com Marine e o que levou ambos aos tribunais. "Tenho um coração de pai. Posso sofrer muitas coisas e perdoa-las", concluiu.
"Em seu lugar eu teria feito uma campanha 'à la Trump', ou seja, muito mais agressiva contra os responsáveis pela decadência do país", disse em uma entrevista à emissora "France Inter".
O político ultradireitista, de 88 anos, afastado do partido em 20 de agosto de 2015 por seus comentários antissemitas, considerou que sua filha se equivocou ao centrar o foco na saída de França da União Europeia.
"A imigração em massa e o desemprego teriam sido temas mais eficazes a nível eleitoral", acrescentou o patriarca, que em 16 de abril oficializou o apoio à filha ao solicitar publicamente o voto para ela.
No primeiro turno das eleições, realizado no domingo, Marine Le Pen conseguiu chegar ao segundo turno com o 21,3% dos votos, atrás do social liberal Emmanuel Macron (24,01%).
Com isso, repete 15 anos depois o sucesso de seu pai, que em 2002 levou a extrema direita para o segundo turno com 16,86%, embora tenha sido superado finalmente pelo conservador Jacques Chirac.
"É a consecução de 45 anos de batalha política", disse o histórico político sobre este novo triunfo de sua filha, ao mesmo tempo que considerou que a vantagem de Macron não é atribuída ao papel de ex-ministro de Economia, senão ao apoio midiático que recebeu.
Le Pen se pronunciou, além disso, sobre o conflito que mantém com Marine e o que levou ambos aos tribunais. "Tenho um coração de pai. Posso sofrer muitas coisas e perdoa-las", concluiu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.