Tenente venezuelano refugiado na Colômbia não descarta insurreição militar
Bogotá, 26 abr (EFE).- O tenente José Alejandro Méndez Sánchez, um dos militares venezuelanos acusados de desertores pelo governo do presidente Nicolás Maduro e que solicitaram refúgio na Colômbia, afirmou nesta quarta-feira que é "possível" que aconteça uma insurreição militar na Venezuela.
"Sim, é possível", disse Méndez ao ser consultado pela emissora "Caracol Radio" sobre a possibilidade que o país vizinho seja palco de uma insurreição das forças armadas, e acrescentou que ele e seus companheiros deserdaram por "princípios, costumes e valores".
O tenente declarou, além disso, que há 60 militares detidos na sede da Direção Geral de Contrainteligência Militar, motivo pelo qual eles viajaram a Bogotá para denunciar a situação perante a Organização dos Estados Americanos (OEA).
A chancelaria colombiana confirmou hoje que recebeu a solicitação de refúgio de três militares venezuelanos acusados de serem desertores pelo governo de Maduro.
Segundo disse à Agência Efe uma fonte oficial, é impossível dizer, por enquanto, se a solicitação dos três militares venezuelanos será aceita ou não, até que se conclua a análise dos casos.
No sábado passado, a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, solicitou à Colômbia a entrega dos três militares aos quais acusa de convocar um golpe de Estado e que, após deserdar da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), fugiram para este país no final de março.
Nesta quarta-feira, Rodríguez anunciou que seu país iniciará amanhã um procedimento para abandonar a OEA depois de que esse organismo convocou uma reunião de chanceleres sem o aval venezuelano.
A Colômbia recebeu no ano passado 316 petições de refúgio, das quais 66 foram rejeitadas, outros 25 solicitantes não compareceram à entrevista, 27 desistiram, duas não foram reconhecidas como válidas para iniciar o processo e o resto está em trâmite.
"Sim, é possível", disse Méndez ao ser consultado pela emissora "Caracol Radio" sobre a possibilidade que o país vizinho seja palco de uma insurreição das forças armadas, e acrescentou que ele e seus companheiros deserdaram por "princípios, costumes e valores".
O tenente declarou, além disso, que há 60 militares detidos na sede da Direção Geral de Contrainteligência Militar, motivo pelo qual eles viajaram a Bogotá para denunciar a situação perante a Organização dos Estados Americanos (OEA).
A chancelaria colombiana confirmou hoje que recebeu a solicitação de refúgio de três militares venezuelanos acusados de serem desertores pelo governo de Maduro.
Segundo disse à Agência Efe uma fonte oficial, é impossível dizer, por enquanto, se a solicitação dos três militares venezuelanos será aceita ou não, até que se conclua a análise dos casos.
No sábado passado, a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, solicitou à Colômbia a entrega dos três militares aos quais acusa de convocar um golpe de Estado e que, após deserdar da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), fugiram para este país no final de março.
Nesta quarta-feira, Rodríguez anunciou que seu país iniciará amanhã um procedimento para abandonar a OEA depois de que esse organismo convocou uma reunião de chanceleres sem o aval venezuelano.
A Colômbia recebeu no ano passado 316 petições de refúgio, das quais 66 foram rejeitadas, outros 25 solicitantes não compareceram à entrevista, 27 desistiram, duas não foram reconhecidas como válidas para iniciar o processo e o resto está em trâmite.
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