Sul-africano é detido por planejar assassinato do presidente Jacob Zuma
Joanesburgo, 27 abr (EFE).- A polícia sul-africana deteve um homem de 23 anos acusado de planejar o assassinato de 19 personalidades, entre as quais estava o presidente, Jacob Zuma, e a família de empresários Gupta, próxima ao chefe de Estado e que fez fortuna com concessões públicas.
A presença de Zuma e dos três irmãos Gupta na lista de alvos do detido foi revelada nesta quinta-feira pela televisão "ANN7", propriedade deste clã de empresários de origem indiana com negócios com um filho do líder sul-africano e um meio abertamente favorável ao presidente.
Segundo informaram hoje outros meios locais, na relação de alvos havia ministros e altos cargos de empresas públicas que teriam se beneficiado da suposta corrupção do presidente Zuma, que foi acusado por vários pesos pesados de seu próprio partido de ter "vendido" o país aos Gupta.
Um comunicado policial tinha anunciado previamente que o detido queria matar os integrantes da lista - cujos nomes serão revelados oficialmente quando comparecer amanhã perante o juiz - com franco-atiradores, e deverá responder por acusações de conspiração para cometer assassinato e outros delitos.
Segundo um comunicado da polícia, o suspeito tinha fundado o chamado Esquadrão da Morte contra a Captura do Estado, e foi detido em Joanesburgo após uma investigação de seis meses enquanto explicava seus planos a potenciais companheiros.
"Captura do Estado" é uma expressão muito utilizada nos últimos anos na África do Sul, que se refere à enorme influência que segundo os críticos de Zuma tem a família Gupta sobre a administração do presidente, cuja família tem negócios com este clã do empresário de origem indiana.
Durante a operação, a polícia descobriu a existência de outro grupo similar ao criado pelo detido.
Este segundo grupo atende pelo nome de Anti-Regime de Monopólio Capitalista Branco e também solicitava doações a empresas para financiar seus planos de matar pelo menos quatro integrantes do Governo e outros cidadãos ilustres sul-africanos.
O termo "Monopólio Capitalista Branco" é utilizado frequentemente pelos que apoiam Zuma para falar do suposto controle da economia por parte de poucos empresários de raça branca ma África do Sul.
Especialistas em assuntos de segurança puseram em dúvida a credibilidade das acusações contra o detido divulgadas pela Polícia, ao considerar improvável que um só indivíduo possa fazer os supostos planos de magnicídio.
A presença de Zuma e dos três irmãos Gupta na lista de alvos do detido foi revelada nesta quinta-feira pela televisão "ANN7", propriedade deste clã de empresários de origem indiana com negócios com um filho do líder sul-africano e um meio abertamente favorável ao presidente.
Segundo informaram hoje outros meios locais, na relação de alvos havia ministros e altos cargos de empresas públicas que teriam se beneficiado da suposta corrupção do presidente Zuma, que foi acusado por vários pesos pesados de seu próprio partido de ter "vendido" o país aos Gupta.
Um comunicado policial tinha anunciado previamente que o detido queria matar os integrantes da lista - cujos nomes serão revelados oficialmente quando comparecer amanhã perante o juiz - com franco-atiradores, e deverá responder por acusações de conspiração para cometer assassinato e outros delitos.
Segundo um comunicado da polícia, o suspeito tinha fundado o chamado Esquadrão da Morte contra a Captura do Estado, e foi detido em Joanesburgo após uma investigação de seis meses enquanto explicava seus planos a potenciais companheiros.
"Captura do Estado" é uma expressão muito utilizada nos últimos anos na África do Sul, que se refere à enorme influência que segundo os críticos de Zuma tem a família Gupta sobre a administração do presidente, cuja família tem negócios com este clã do empresário de origem indiana.
Durante a operação, a polícia descobriu a existência de outro grupo similar ao criado pelo detido.
Este segundo grupo atende pelo nome de Anti-Regime de Monopólio Capitalista Branco e também solicitava doações a empresas para financiar seus planos de matar pelo menos quatro integrantes do Governo e outros cidadãos ilustres sul-africanos.
O termo "Monopólio Capitalista Branco" é utilizado frequentemente pelos que apoiam Zuma para falar do suposto controle da economia por parte de poucos empresários de raça branca ma África do Sul.
Especialistas em assuntos de segurança puseram em dúvida a credibilidade das acusações contra o detido divulgadas pela Polícia, ao considerar improvável que um só indivíduo possa fazer os supostos planos de magnicídio.
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