Réu que matou 4 pessoas nos anos de 1998 e 1999 é executado em Arkansas
Washington, 28 abr (EFE).- O estado de Arkansas, nos Estados Unidos, executou no final da noite de quinta-feira o réu Kenneth Williams, de 38 anos, condenado à morte após assassinar quatro pessoas, duas delas durante uma fuga da prisão, em 1999.
Williams foi declarado morto às 23h05 (hora local), após receber uma dose letal na prisão Cummins Unit, em Varner, de acordo com informações do Departamento de Correções de Arkansas.
Suas últimas palavras, dirigidas às vítimas, foram: "Humildemente peço seu perdão. Eu não sou a mesma pessoa que era antes".
Kenneth Williams foi o último do grupo de oito presos condenados à morte que Arkansas pretendeu executar em um período de 11 dias. Quatro foram executados e outros quatro conseguiram um alívio temporário da Justiça.
Em dezembro de 1998, Williams assassinou Dominique Hurd, uma líder de torcida da Universidade de Arkansas em Pine Bluff (UAPF).
No dia 14 de setembro de 1999, foi condenado à prisão perpétua por esse assassinato, mas no dia 3 de outubro do mesmo ano, conseguiu fugir da prisão escondido em um caminhão de lixo.
Durante a fuga, Williams assassinou em Varner o fazendeiro Cecil Boren, de 57 anos, roubando sua caminhonete e armas.
Ele foi preso dois dias depois, no estado vizinho de Missouri, após sofrer um acidente onde morreu Michael Greenwood, um morador de Springfield.
Um ano depois foi condenado à morte pelo assassinato de Boren.
Em 2005, já no corredor da morte, Williams disse ter se entregue a Deus e confessou mais um assassinato no mesmo dia que matou Dominique Hurd: Jerrell Jenkins, um jornalista do jornal local "Pine Bluff Commercial".
Na última quarta-feira, Williams recebeu a visita de sua filha de 21 anos (que estava 17 anos sem vê-la) e conheceu a sua neta de 3. Foi a família de Greenwood, uma de suas vítimas, que pagou a viagem de avião da filha e neta até a prisão de Arkansas.
A família de Greenwood também pediu ao governador de Arkansas, Asa Hutchinson, que usasse sua autoridade para perdoar Williams.
No entanto, o governador rejeitou o pedido: "Eu aprecio o sincero espírito de perdão e compaixão demonstrada pela família Greenwood. Sua carta tem um impacto claro, no entanto, é minha responsabilidade analisar o caso em sua totalidade, incluindo o ponto de vista de todas as vítimas".
O réu rejeitou seu direito de escolher a última refeição e, em vez disso, pediu para receber a comunhão.
Kenneth Williams foi o 10º preso executado este ano nos EUA e 1.452 desde que a Suprema Corte reinstaurou a pena de morte há quatro décadas.
Williams foi declarado morto às 23h05 (hora local), após receber uma dose letal na prisão Cummins Unit, em Varner, de acordo com informações do Departamento de Correções de Arkansas.
Suas últimas palavras, dirigidas às vítimas, foram: "Humildemente peço seu perdão. Eu não sou a mesma pessoa que era antes".
Kenneth Williams foi o último do grupo de oito presos condenados à morte que Arkansas pretendeu executar em um período de 11 dias. Quatro foram executados e outros quatro conseguiram um alívio temporário da Justiça.
Em dezembro de 1998, Williams assassinou Dominique Hurd, uma líder de torcida da Universidade de Arkansas em Pine Bluff (UAPF).
No dia 14 de setembro de 1999, foi condenado à prisão perpétua por esse assassinato, mas no dia 3 de outubro do mesmo ano, conseguiu fugir da prisão escondido em um caminhão de lixo.
Durante a fuga, Williams assassinou em Varner o fazendeiro Cecil Boren, de 57 anos, roubando sua caminhonete e armas.
Ele foi preso dois dias depois, no estado vizinho de Missouri, após sofrer um acidente onde morreu Michael Greenwood, um morador de Springfield.
Um ano depois foi condenado à morte pelo assassinato de Boren.
Em 2005, já no corredor da morte, Williams disse ter se entregue a Deus e confessou mais um assassinato no mesmo dia que matou Dominique Hurd: Jerrell Jenkins, um jornalista do jornal local "Pine Bluff Commercial".
Na última quarta-feira, Williams recebeu a visita de sua filha de 21 anos (que estava 17 anos sem vê-la) e conheceu a sua neta de 3. Foi a família de Greenwood, uma de suas vítimas, que pagou a viagem de avião da filha e neta até a prisão de Arkansas.
A família de Greenwood também pediu ao governador de Arkansas, Asa Hutchinson, que usasse sua autoridade para perdoar Williams.
No entanto, o governador rejeitou o pedido: "Eu aprecio o sincero espírito de perdão e compaixão demonstrada pela família Greenwood. Sua carta tem um impacto claro, no entanto, é minha responsabilidade analisar o caso em sua totalidade, incluindo o ponto de vista de todas as vítimas".
O réu rejeitou seu direito de escolher a última refeição e, em vez disso, pediu para receber a comunhão.
Kenneth Williams foi o 10º preso executado este ano nos EUA e 1.452 desde que a Suprema Corte reinstaurou a pena de morte há quatro décadas.
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